Durante o último fim-de-semana, as várias conversas nos círculos políticos rondavam sobretudo as escolhas que o MPLA fez por meio da sua direcção, para escolha do novo presidente da Assembleia Nacional (AN), em que recaiu sobre o jovem Adão de Almeida e ainda sobre o MAT e Casa Civil, nomeadamente Daniel Félix Neto e Dionísio da Fonseca.
Quanto à legitimidade em relação à sua escolha e retirada da presidente cessante Carolina Cerqueira, concluiu-se que não houve qualquer atropelo à Constituição e à Lei, pelo que, na sequência, cumpridos os pressupostos legais que envolveram a retomada de assento e a sua confirmação ontem como presidente da Casa das Leis, não há qualquer problema.
Todavia, ressaltou à vista na sua comunicação enquanto presidente da AN, quando fala da necessidade de se trabalhar para a conclusão do pacote legislativo autárquico (muito aguardado) e da necessidade de olhar para o espectro do Parlamento como sendo o local em que não devem pairar diferenças quando se trata de defender cada vez mais justiça social, a melhoria contínua da qualidade de vida dos angolanos e a redução da pobreza. “Aqui, somos ‘apenas’ angolanos”, salientou o presidente, a quem desejamos êxitos nessa nova missão. Bem haja!









