Nos dias que correm, os programas de saúde pública, tidos como um conjunto de medidas e práticas que garantem mente e corpo são, acabam por ser responsabilidade dos governos e dos seus parceiros. Normalmente, essas acções emanam também da Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão que, entre outras missões, trabalha para a prevenção de doenças e a produção de vacinas.
Por ser um dever dos Estados, a União Africana (UA), em nome do seu Presidente, João Lourenço, está preocupada com a cólera no continente. Medidas para a imunização própria serão criadas. Ficar longe de ajudas externas é a meta.
No encontro presidencial de emergência sobre a epidemia, organizado ontem pela Africa-CDC (Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças), em formato virtual, permitiu aos países participantes concluírem que é necessário reforçar as instituições de saúde pública.
Com a presença da RDC, Namíbia, Gana e Malawi, países com índices elevados da doença, o Presidente da União Africana (UA), João Lourenço, disse que “a cólera é muito mais do que uma emergência sanitária, representa um grande obstáculo ao nosso desenvolvimento económico, social e humano”.