O continente africano assinalou ontem o Dia da Criança Africana. A data, instituída pela Organização de Unidade Africana (OUA), hoje União Africana (UA), homenageia petizes assassinados no Soweto, África do Sul, em 1976.
Nesse período, as crianças perderam a vida, acto praticado pelo regime racista sul-africano, à época, por se manifestarem contra a introdução da língua afrikaans nos currículos escolares. Em virtude disso, os protestos prolongaram-se durante catorze dias.
Cem cidadãos negros foram mortos, ao passo que ficou o registo de mais de mil crianças feridas. Exerciam um direito fundamental reconhecido em várias cartas internacionais. Nos dias que correm, a União Africana (UA) continua preocupada com a onda de violência contra menores.
Por isso, os mecanismos de protecção e os compromissos regionais mantêm-se firmes. Para o efeito, os governos, mediante tratados e outros instrumentos jurídicos, continuam a trabalhar. Garantir sono tranquilo a todas as crianças da Mãe África é o foco. Portanto, 16 de Junho hoje, amanhã e sempre!