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É de hoje…Safa-se quem puder? Não pode…

Dani Costa por Dani Costa
21 de Dezembro, 2023
Em Opinião

À primeira vista, tão logo se passe pela estação do Caminho-de-Ferro de Benguela, na cidade do Huambo, o número de pessoas concentradas chama à atenção sempre que há comboio pronto para seguir para as terras de Ombaka ou em direcção ao Moxico.

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São dezenas. Senão mesmo centenas. Todas as apinhadas, algumas das quais com diversas mercadorias que não aventam — sequer — a possibilidade de perderem a viagem. O que nos foi dito, por um colega da Rádio Mais no Huambo, é que se tratava de um cenário normal por aquelas bandas, onde, infelizmente, alguns irmãos provenientes da República Democrática do Congo também já intermedeiam o negócio de venda de bilhetes.

Ontem, um comunicado do Caminho-de-Ferro de Benguela proibia o embarque de passageiros sem bilhetes, o que denota desde já a existência de uma grande procura, fazendo com que inúmeros cidadãos angolanos e estrangeiros não se sintam constrangidos sequer em viajarem para os seus destinos em condições inapropriadas.

Aliás, um dia antes, através das antenas da Rádio Nacional de Angola, a estação pública, uma outra peça jornalística indicava que muitos dos passageiros não se sentiam até alarmados em viajarem em pé ou mesmo nas casas de banho existentes nos comboios. Lê-se no comunicado do CFB que quem for encontra- do no interior dos comboios sem o respectivo bilhete de passagem incorrerá ao pagamento de uma multa correspondente a 15.000 Kz (quinze mil kwanzas), sendo, em seguida, encaminhado para as autoridades competentes.

Porém, ao que tudo indica, terá sido as informações sobre os passageiros que viajam nos locais tidos como inapropriados que forçaram com que a empresa se posicionasse e accionasse estes mecanismos sancionatórios, que poderão, de algum modo, resultar em convulsão devido à demanda que se observa na linha. Há muito que o traça do ferroviário Benguela-Moxicoe vice-versa se transformou numa importante via para os passageiros não só destas duas províncias, assim como os do Bié, Huambo, Lunda-Norte e Lunda-Sul, que se dedicam ao comércio de mercadorias entre o litoral e o Leste do país.

A demanda exige um aumento do número de viagens. A necessidade que se observa por parte dos cidadãos em circularem frequentemente pelo Caminho-de- Ferro de Benguela exige comboios mais velozes e constantes. As simples sanções só, como se parece apregoar, podem não ter efeitos imediatos para se ultrapassar uma cultura que, ao que tudo indica, só existe porque serão os próprios funcionários da empresa que promovem esta espécie do “safa-se quem puder”. São poucos os que se atreveriam a entrar num comboio para viajar longas distâncias sem serem notados pelos vigilantes.

Dani Costa

Dani Costa

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