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Desenvolvimento da fiscalidade e sugestões para um crescimento sustentável

Jornal OPaís por Jornal OPaís
10 de Julho, 2025
Em Opinião

A fiscalidade em Angola tem raízes históricas, mas, de forma moderna, começou a estruturar-se após a independência do país, em 1975. Um marco recente e relevante foi a implementação do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), em 2019, que representou uma modernização significativa do sistema tributário, com impacto relevante na arrecadação de receitas.

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Desde então, várias reformas têm sido implementadas com o objectivo de melhorar a eficiência e a transparência do sistema fiscal angolano. A fiscalidade angolana tem passado por uma série de transformações nos últimos anos, visando a modernização e a eficácia do sistema tributário.

Entre os principais impostos, destacam-se o próprio IVA, introduzido para ampliar a base tributária, e o Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT), essencial para a geração de receitas.

Paralelamente, o governo tem adoptado medidas para combater a evasão fiscal e estimular o investimento, com o intuito de criar um ambiente de negócios mais competitivo e propício ao crescimento económico.

Essas mudanças reflectem o compromisso do país com as melhores práticas internacionais, promovendo maior transparência e segurança jurídica para investidores e contribuintes.

A importância da fiscalidade para Angola é crucial no processo de desenvolvimento. Um sistema fiscal eficiente permite ao Estado mobilizar recursos para áreas estratégicas como saúde, educação, infra-estruturas e segurança.

Além disso, contribui para a justiça social, ao promover uma distribuição mais equitativa da riqueza e incentivar o cumprimento voluntário das obrigações fiscais. Em suma, a fiscalidade constitui-se como um dos pilares fundamentais para o crescimento sustentável e para a construção de uma sociedade mais justa.

Sugestões para o Desenvolvimento da Fiscalidade Angolana:

1. Digitalização e Modernização

dos Sistemas Tributários: É essencial investir em tecnologias digitais que facilitem a arrecadação, reduzam a burocracia e aumentem a transparência. A automação de processos fiscais pode melhorar a eficiência e reduzir a margem para erros e fraudes.

2. Educação Fiscal:

Campanhas educativas são indispensáveis para que os contribuintes compreendam o papel dos impostos e desenvolvam uma consciência fiscal mais sólida, promovendo o cumprimento voluntário das suas obrigações.

3. Ampliação da Base Tributária:

A formalização da economia informal é uma estratégia eficaz para aumentar a arrecadação sem a necessidade de elevar as taxas. Incentivar a regularização de pequenos negócios, com medidas simplificadas, pode ser um passo importante.

4. Incentivos ao Cumprimento Voluntário:

A criação de benefícios, como descontos ou facilidades de pagamento para quem cumpre as obrigações fiscais em dia, pode incentivar a adimplência e fortalecer a confiança entre o Estado e os contribuintes.

5. Reformas Legislativas:

É necessário rever e actualizar a legislação tributária, tornando-a mais clara, acessível, justa e adaptada ao contexto socioeconómico actual. Um sistema legal simples e estável favorece o investimento e reduz a litigiosidade.

Em conclusão, a simplificação, modernização e estabilidade do sistema fiscal angolano são condições indispensáveis para atrair investimentos e garantir um crescimento económico sustentável. Uma fiscalidade bem estruturada é não apenas uma ferramenta de arrecadação, mas um instrumento essencial para o desenvolvimento do país.

Por: MARIA DE MOURA

  • Especialista em Direito Fiscal

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