À coordenação do jornal O PAÍS, saudações e votos de óptima disposição… A rua do Calemba II, em Luanda, está em obras faz tempo, mas a desorganização e a poeira que se “come” diariamente ali, sem dúvidas faz mal à saúde humana. Não é possível, apesar de haver obras em alguns pontos, a forma como as pessoas circulam por lá.
Os comerciantes dos armazéns, sem exagero, a curto, médio ou longo prazo vão ressentir as consequências da poeira que “comem” todos os dias ali. Está demais. O que me espanta é que as autoridades nada fazem para reduzir o impacto da poeira naquela zona.
Sem exagero, é a saúde de muita gente que está em risco. Ainda assim, produtos da cesta básica e de primeira necessidade são comercializados a céu aberto. Isto mostra quão distante tem estado a administração local dos seus munícipes; e mais, isto mostra também que todos os dias nas nossas casas entram produtos em estado de conservação duvidosa.
Por isso, o facto de haver obras naquela zona não implica que tudo deve estar mal, porque a administração tem o papel de organizar e não o de desorganizar.
A poeira que se observa no Calemba II é preocupante, logo, se as autoridades não arranjarem formas de ultrapassar a situação, as doenças de índole respiratória farão figura de “corpo presente” na zona.
POR: Ribas Andaluz, Luanda-Sul