À coordenação do jornal O PAÍS, votos de óptima Quinta-feira! Nos últimos tempos, em Luanda e talvez em todo o país, há placas montadas por lotadores, jovens e moças cuja missão é orientar os passageiros para as rotas de táxi.
Por esse serviço, os lotadores cobram um valor que vai de 150 a 500 kwanzas de acordo com a rota ou a distância e também o valor da limpeza feita por eles na paragem ou na placa.
Diariamente, os lotadores têm lucros avultados. Segundo os mais atentos, alegam que naqueles pontos como Zango, Cacuaco, Maianga, Mutamba e outras rotas de maior circulação, passa dos 20 ou 30 mil kwanzas por dia.
Isto levanta uma outra questão: o que é que esses lotadores ou jovens pagam ao Estado, visto que é um serviço rentável, mas que passa ao lado da tributação.
Penso que o Estado, em nome dos seus órgãos fiscais, devia tomar alguma decisão, porque é um valor que, se for anualmente multiplicado, sairia a ganhar todo o mundo.
Na placa, a divisão é equitativa, ainda que seja 50 kwanzas, encontra-se um denominador comum para todos “comerem” o valor e ninguém sair a perder. Portanto, que o Estado encontre uma solução.
Por: Bitombo das Dores, Luanda