Caro coordenador do Jornal OPAÍS, saudações e votos de óptima sexta-feira! Escrevo para manifestar a crescente preocupação de automobilistas e peões face ao número cada vez maior de esgotos sem tampas nas estradas de Luanda.
O que deveria ser um problema pontual tornou-se um risco diário e totalmente previsível, afectando a segurança, a mobilidade e a própria dignidade urbana. As tampas de esgoto não existem apenas para encobrir aberturas. Elas são componentes essenciais da infra-estrutura subterrânea da cidade, permitindo o acesso técnico a redes de água, gás, electricidade e fibra óptica.
Quando desaparecem seja por vandalismo, roubo ou pura negligência, deixam para trás verdadeiras valetas abertas que, além de danificar veículos, podem provocar acidentes graves com consequências irreparáveis.
A realidade é simples e dura: quem circula nas nossas vias está exposto a um perigo que poderia ser facilmente evitado. Muitos destes buracos não são visíveis à distância, especialmente no período nocturno ou em dias de chuva, transformando a condução num exercício de risco permanente.
Não são poucos os relatos de condutores que sofrem avarias, perdem o controlo do veículo ou ficam feridos após cair num destes esgotos abertos. A falta de tampas também representa uma ameaça sanitária e ambiental.
A exposição directa dos esgotos favorece entupimentos, proliferação de insectos, mau cheiro e possíveis focos de doenças, problemas que afectam todos, independentemente do bairro ou condição social.
As soluções são conhecidas e viáveis:
• Reposição imediata das tampas, com materiais resistentes ao roubo; • Vigilância consistente das infraestruturas públicas; • Resposta rápida das administrações municipais sempre que um esgoto se encontrar aberto;
• Responsabilização efectiva quando a falta de manutenção coloca vidas em risco. Luanda não pode continuar a conviver com falhas tão básicas. Os esgotos sem tampas estão a tirar o sono dos automobilistas e a representar um perigo real para todos os cidadãos. É urgente uma intervenção firme, contínua e responsável.
Atenciosamente, Bibiana Mupepe
Vamos recuar um pouco no tempo. O Presidente Lourenço é prova disso. Quando era ministro da Defesa, na sua convicção, coragem e determinação, manifestou sua intenção de suceder o presidente José Eduardo dos Santos, e a história já conhecemos. Meus senhores, a política, sobretudo para o contexto africano, é duas vezes mais para os fortes e corajosos, e Massanga venceu nisso.
POR: Elácio Domingos Luanda, Samba








