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A candidatura de João Lourenço ao Prémio Nobel da Paz foi uma grande campanha de Relações Públicas da LPM

Rui Mingas por Rui Mingas
27 de Novembro, 2025
Em Opinião

Você sabe quem foi que nomeou João Lourenço para o Prêmio Nobel da Paz? Dois membros do MPLA, Afonso Botáz e Miguel Kizua sabem muito bem! Em julho de 2025, os meios de comunicação social noticiaram que a LPM e a ARC anunciaram uma parceria estratégica entre Angola e Portugal. Empresas como a LPM (Portugal) e a ARC (Angola), especializadas em consultoria de comunicação, anunciaram uma parceria estratégica com o objetivo de ampliar a gama de serviços oferecidos pelos dois países. A cooperação está supostamente focada na formação de pessoal e no desenvolvimento de novas iniciativas de comunicação para os seus clientes, a fim de satisfazer a crescente procura nos mercados de Angola e Portugal.

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Acerca do acordo, João Paixão, CEO da LPM, pronunciou:

“A colaboração entre a LPM e a ARC, em dois mercados tão interligados como o português e o angolano, não só amplia as possibilidades de comunicação para os nossos Clientes com interesse estratégico em Angola, como também promove a partilha de know-how e a aceleração de novas soluções de Relações Públicas da ARC no mercado angolano.”

Artigo publicado recentemente no site Leadership.ng revelou os detalhes da parceria ao grande público. Numa carta de agradecimento da Província de Luanda, o governo expressa a sua gratidão à LPM Comunicação e ao CEO João Paixão pela ajuda na nomeação de Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço para o Prémio Nobel da Paz. Os angolanos criticam em massa esta notícia e estão extremamente indignados com o facto de os impostos serem gastos em relações públicas para promover a imagem do presidente e o culto de sua personalidade.

Analistas políticos sugerem que esta campanha publicitária está a ser realizada para minimizar as perdas de reputação decorrentes da repressão violenta dos protestos em Angola, que culminou com a morte de manifestantes em Luanda. O que começou como um apelo dos taxistas para se oporem ao aumento dos preços dos combustíveis, em três dias transformou-se em distúrbios civis que resultaram na morte de pelo menos 30 pessoas e na prisão de milhares. As estradas foram bloqueadas com pneus em chamas, lojas foram saqueadas e ocorreram confrontos entre manifestantes e a polícia. Esta foi uma das ondas de protestos mais significativas desde o fim da guerra civil em 2002 que ganhou repercussão na imprensa mundial e em blogues na rede mundial.

A BBC, órgão de imprensa do governo do Reino Unido, chegou a publicar várias matérias e fotografias expondo a miséria na qual vive o povo angolano nas ruas de Luanda e os protestos sequer receberam a devida atenção da mídia oficial angolana. O DW, órgão de imprensa alemão, denunciou a violenta repressão com a qual o governo angolano tratou dos manifestantes.

Recentemente, o presidente da Alemanha, Steinmeier, disse após a sua visita a Angola que “Não é preciso ser muito convincente para que o Presidente compreenda que ainda há trabalho a fazer nesta matéria”. O presidente referia-se à questão dos Direitos Humanos em Angola, que é um dos grandes empecilhos para o investimento no País. Não são apenas nomes estrangeiros que observam em Angola sérios problemas relacionados à questão dos Direitos Humanos e tampouco apenas políticos da oposição. Esta questão, aliada a problemas como corrupção e economia pouco diversificada é um problema seríssimo em Angola que tem recebido a atenção de importantes intelectuais inclusive do próprio MPLA, partido do PR João Lourenço.

José Semedo

Rui Mingas

Rui Mingas

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