O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, discutiu, ontem, com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o aumento de despesa em Defesa, tendo o Governo italiano manifestado confiança num acordo em breve, mas pedindo flexibilidade para atingir as novas
À chegada à reunião do grupo Weimar+, Rutte lembrou a proposta que formalizou na semana passada e que será discutida pelos Aliados, em Haia, para um aumento dos investimentos em Defesa para os 5% do PIB (Produto Interno Bruto), a dividir entre “gastos puros” com capacidades (3,5%) e investimentos relacionados com a defesa e a segurança, como infraestruturas e indústria (1,5%).
“É uma discussão que está agora a ter lugar”, afirmou o secretário-geral da Aliança Atlântica, ladeado pelo anfitrião da reunião, o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, com quem também manteve um encontro bilateral.
Já Tajani expressou confiança num acordo entre os Aliados sobre o aumento de despesa em Defesa ainda antes da cimeira de líderes em Haia dentro de menos de duas semanas, mas advertiu que “serão necessários pelo menos 10 anos para alcançar os objectivos” que estão agora a ser fixados, por insistência do Presidente norte-americano, Donald Trump.