Com excepção de João Paulo II, os Papas escolhidos em conclave desde o final do século XIX já constavam numa lista mais ou menos extensa de favoritos, os ‘papabili’
A análise é feita pelo jornal italiano La Stampa e pelo jornalista Gerard O’Connell, especialista em eleições papais e que identificou as votações do conclave que elegeu Francisco.
Este é o maior e mais diverso colégio cardinalício eleitoral da história da Igreja Católica e, como habitual, os ‘media’ indicam os favoritos, listas que têm alguns nomes em comum, como os italianos Pietro Parolin, Matteo Zuppi e Pierbattista Pizzaballa ou o filipino Luís Antonio Tagle, o ganês Peter Turkson, o húngaro Peter Erdo, o mexicano Carlos Aguiar ou o francês JeanMarc Aveline.
Nalgumas listas aparece também o nome do português Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério da Educação e Cultura.
A corrida está muito aberta e nunca a lista foi tão extensa, mas “há uma tradição de escolher nomes fortes” que “possam reunir consenso” entre os cardeais que chegam a Roma dos quatro cantos do mundo, refere Gerard O’Connell.