A presidente da Associação da Indústria Automóvel Alemã, Hildegard Muller, em uma entrevista cedida hoje à Reuters, alertou para uma possível “suspensão na produção de automóveis na Europa”, caso a situação da restrição da venda de minerais magnéticos vitais, imposta pela China, persistir.
O gigante asiático, liderado por Xi Jinping, restringiu, em abril do ano corrente, a exportação dos referidos minerais a alguns países, em resposta às tarifas que tinham sido impostas por Donald Trump.
Em uma reunião entre Trump e Xi Jinping, em Genebra, Suíça, depois da mediática “batalha das tarifas”, os dois chefes de Estado acordaram em levantar as restrições. Todavia, há registo de uma suposta lentidão por parte da China que, de acordo com o site, mereceu a acusação do líder norte-americano, de violação de entendimento.
A China controla 90% da capacidade de processamento dos minerais magnéticos, essenciais na produção de componentes críticos para os automóveis. A ausência de outras alternativas coloca em risco a produção de novos automóveis, que pode mesmo ser suspensa no fim do verão.
Nos Estados Unidos da Ámerica, a Alliance for Automotive Innovation, que representa a GM, Hyundai, Toyota e Volkswagen, endereçou uma carta ao presidente alertando sobre a importância vital destes minerais.
Enquanto isso, diplomatas, fabricantes automóveis e outros líderes empresariais da Europa, Índia e Japão já pediram reuniões de urgência no sentido de tentar colocar um ponto final ao impasse.