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Tomate angolano vendido na RDC por falta de condições para conservação

Jornal Opais por Jornal Opais
13 de Agosto, 2024
Em Economia, Manchete
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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O presidente da união Nacional dos Camponeses de Angola (UNACA), José dos santos, contou ao OPAÍs que grande parte do tomate plantado no ano agrícola 2023/2024 está a ser vendido na República Democrática do Congo (RDC), por falta de condições de conservação no país

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Segundo o responsável da UNACA, o tomate, produzido principal- mente em Luanda, está a ser vendido nas mãos de vários comerciantes que transportam para RDC, justificando o processo pelo facto de não haver condições internas para o armazenamento e conservação em grandes quantidades.

“Temos estado a constatar que grande parte do tomate produzido em Luanda está ser comprado pelo Congo e a procura continua a aumentar por parte dos comerciantes deste país”, reforçou o líder associativo.

José dos Santos disse que os comerciantes da RDC, por regra, optam por efectuar o pagamento antes mesmo da colheita, à semelhança do que vem acontecendo com o feijão que sai particularmente de Benguela.

Os compradores pagam mesmo antes da produção, depois de sair, levam directamente para o seu país”, acrescentou. Para inversão do quadro, o responsável disse ser necessário a aposta na industrialização do tomate para cobrir e evitar a alta inflação em momentos de escassez do produto, em certos períodos do ano.

“Em termos de aproveitamento, Luanda não dispõe de capacidade de conservação. Tão logo o tomate é colhido, vai directamente para os mercados informais e grandes centros comerciais, porque não temos industrialização”, disse.

Entretanto, José dos Santos sublinha que a recuperação dos campos agrícolas pelos vários camponeses, recentemente afectados pelas inundações, em todo país, permitiu a plantação e agora a colheita do tomate em abundância. A plantação do tomate vem sendo feita em diferentes fases.

Para este ano, prevê-se estender a colheita até ao final do mês de Outubro. As plantações realizadas após a recuperação de campos inundados pelas chuvas, no período anterior, em termos de colheita, são satisfatórios, porque, conforme a UNACA, conseguiu-se recuperar grande parte do que se perdeu no princípio do ano agrícola, estando- se neste momento a colher muito tomate nos campos agrícolas da província de Luanda.

Este ano, os agricultores têm estado a colher tomate em grande escala, tendo apontado como prova o facto de se verificar, nos mercados nacionais, a redução do preço deste fruto.

Mais financiamentos

Os camponeses afectos à Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agropecuárias de Angola dizem dependerem 90 por cento da agricultura para o sustento das suas vidas, por isso os seus dirigentes querem o aumento de mais linhas de financiamento que o Executivo dispõe, pelo facto de maior parte dos camponeses trabalharem com meios próprios para o cultivo de lavras.

“As famílias precisam de mais incentivos financeiros, pois a maior parte trabalha com recursos próprios. Por parte do governo houve, sim, incentivo, no âmbito do FADA, mas ainda é insuficiente e em quantidade muito reduzida”, manifestou.

José dos Santos referiu que o apoio dado pelo Estado foi mais em termos de fertilizantes, enquanto os valores monetários já desembolsados, avançou variarem de 10 a 50 milhões de Kwanzas em cooperativas filiadas dos municípios de Icolo e Bengo e Cacuaco.

Neste momento, a UNACA controla quase 70 cooperativas, destas, segundo a direcção, apenas quatro foram financiadas, no âmbito do FADA e do PRODESI. Conforme o dirigente, os apoios nunca são satisfatórios, por considerar serem ainda em números reduzidos para o número de camponeses existentes no país, tendo realçado, igualmente, sobre a morosidade no acesso ao crédito bancário.

POR:Adelino Kamongua

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