Cinco entidades institucionais, nomeadamente, o Porto do Lobito, o Caminho de Ferro de Benguela, o Aparthotel Aurora e a empresa WHED – especializada em construção civil, fiscalização e consultoria, assinaram um contrato, nesta segunda-feira, 21, que torna oficial o arranque das obras de reabilitação do Navio Zaire, cujo custo total da empreitada ronda os 176 milhões de kwanzas.
O objectivo, segundo uma nota de imprensa do Porto do Lobito a que tivemos acesso, é devolver dignidade a este ícone da memória colectiva da cidade do Lobito, transformando-o num espaço renovado, com vocação cultural, turística e educacional.
Ao intervir na cerimónia, o Presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, instituição que vai participar com 25% do valor da empreitada, destacou que esta reabilitação tem como principal objectivo preservar o valor patrimonial da embarcação, devolvendo-lhe a sua dignidade estrutural e funcional, sem que perca a identidade histórica.
”Queremos criar um espaço polivalente, capaz de acolher exposições, actividades educativas, eventos culturais voltados para a juventude e visitas guiadas. Pretendemos consolidar o Navio Zaire como ponto turístico e de memória colectiva da cidade do Lobito”, afirmou.
De acordo com Celso Rosas, participar na reabilitação deste projecto de ampla magnitude e história da população de Benguela é uma mais valia para àquela instituição portuária.
”É para nós bastante dignificante participar neste projecto, numa perspectiva de modernização e de valorização histórica”, considerou.
A cerimónia contou com a presença do presidente do Conselho de Administração do CFB, António Cabral, do representante da WHED, Walter Pinto, o administrador do Aparthotel Aurora, Deolindo Chimuco, bem como de administradores executivos e não-executivos do Porto do Lobito e diversas entidades ligadas ao desenvolvimento económico e cultural da província.