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Porto de Cabinda arrecada mais de 6 mil milhões de kwanzas para o tesouro nacional

Jornal Opais por Jornal Opais
9 de Fevereiro, 2024
Em Economia

A empresa portuária de Cabinda arrecadou no ano económico de 2023 para os cofres do estado cerca de 6 mil milhões, 182 milhões, 829 mil e 765 kwanzas, fez saber nesta cidade o seu presidente do Conselho de Administração, José Cuvingua.

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Segundo esse responsável, que falava por ocasião das comemorações do 62° aniversário da criação da empresa, em comparação com o ano de 2022 em que foram arrecadados 6 mil milhões, 912 milhões, 846 mil e 426 kwanzas, o indicador registou uma redução, devido à diminuição verificada na importação de carga durante o terceiro e o quarto trimestres do ano transacto e também condicionado a variáveis macroeconómicas, sobretudo a subida da taxa de câmbio e da inflação.

No que diz respeito aos indicadores económicos, no ano de 2023 atracaram no Porto de Cabinda 417 navios o que corresponde a um aumento de 71 por cento com relação ao ano de 2022. Neste período em balanço, foram movimentados 16043 TEUS (contentores) o que corresponde a uma ordem dos 2%.

A carga geral registou um total de 104 mil toneladas de mercadorias equivalentes a um aumento na ordem dos 16% em relação ao período anterior.

Performance da empresa

A empresa portuária de Cabinda foi criada em 7 de Fevereiro de 1962. A história do Porto de Cabinda continua na senda do desenvolvimento e sempre ao serviço do progresso. Durante os 62 anos de actividade, o porto de Cabinda contou com a participação e empenho de várias gerações de trabalhadores. Neste momento, a empresa conta com 393 trabalhadores, dos quais 294 são homens e 99 mulheres.

Em termos perspectivos, segundo José Cuvingua, o Porto de Cabinda augura para o futuro um crescimento da quota da em- presa no mercado nacional e regional, em termos de embarque e desembarque de cargas e estes continuarão a ser a aposta principal da empresa quer a médio como a longo prazos.

Para tal, adiantou o PCA do Porto de Cabinda haver em carteira de acções de formação e capacitação permanente dos recursos humanos, a aquisição de novos equipamentos e a entrada em funcionamento de todas as infra- estruturas recentemente concluídas. “O grande desafio deste ano prende-se com a concessão, um elemento novo em toda história do Porto de Cabinda, já que, pela primeira vez, deixaremos de ser um porto operador para nos tornarmos num porto concessionário ou num porto senhorio.”

Por isso, segundo José Cuvingua, o Porto de Cabinda não se intimida em abraçar os desafios de momento no sector marítimo e portuário, principalmente no que diz respeito à digitalização e a descarbonização. Adiantou que tudo está sendo feito para que em termos de uso de tecnologias de informação se consiga dar avanços significativos tanto com a formação do pessoal como na aquisição de equipamentos.

“Como aderimos à Janela Única Portuária, JUP, isso dá a possibilidade aos nossos clientes e alguns colaboradores transacionarem com o Porto de Cabinda sem terem a necessidade imperiosa de se deslocarem até às nossas instalações, podendo fazê-lo a partir dos seus respectivos gabinetes. A nossa ambição é chegarmos àquilo que se chama “papel zero” não só nas transações, mas também na nossa actividade diária.”

Palavras de incentivo do ministro

O ministro dos Transportes, Ri- cardo de Abreu, não quis ficar alheio às comemorações do aniversário da empresa portuária de Cabinda, endereçando uma mensagem, via zoom, aos presentes no Centro Cultural Chiloango, onde decorreu a actividade. Referindo-se aos 62 anos de criação do Porto de Cabinda, o ministro dos Transportes disse que durante este período, muito trabalho foi realizado com o envolvimento de colaboradores bastante empenhados, tendo a empresa registado uma contribuição relevante para o desenvolvimento da província de Cabinda.

“Celebrar datas relevantes implica, mais do que recapitular o passado, impulsionar o futuro e pensar nos projectos em curso que farão de nós protagonistas da modernização, da eficiência e da protecção ambiental de que Cabinda e Angola precisam para gerar postos de trabalho, riqueza e desenvolvimento generalizado para todos os cidadãos.”

Para o ministro Ricardo de Abreu, a Empresa Portuária de Cabinda é um protagonista com valor e com capacidade para, no âmbito das directrizes traçadas no programa de expansão e modernização do sector dos transportes, contribuir para continuar a caminhar a passos largos para a conclusão de tudo o que está em curso.

“A celebração dos 62 anos de vida e de trabalho, referiu o governante, “acontece numa altura em que a esperança deve ser o sentimento dominante e na qual todos se devem sentir envolvidos e relevantes para que o futuro da empresa seja cada vez mais importante (…) contribuindo para que o sector dos transportes seja cada vez mais influente na economia nacional.”

O governante anunciou que, no decorrer deste ano, haverá o lançamento do concurso para a concessão, gestão e exploração privada do terminal de cabotagem de Cabinda, agora denominado Miguel Zau Puna, que, para além de ter reduzido a insularidade da província, permitiu a saída e entrada de passageiros e mercadorias, por essa via, para o Soyo e Luanda, criando 110 postos de trabalho locais entre directos e indirectos. “Este concurso vai contribuir para que este terminal marítimo seja não só rentável como eficiente e útil para Cabinda no desenvolvimento das suas actividades económicas fora da província e em acções de lazer.”

Mais de 72 mil passageiros movimentados

Ao longo do ano de 2023, segundo dados divulgados pelo ministro dos Transportes, o serviço de cabotagem norte (Cabinda, Soyo e Luanda) movimentou mais de 72 mil passageiros, registando mais do dobro relativamente ao ano anterior e mais de 6 mil e 500 toneladas de cargas representando um aumento de mais de 2000 por cento relativamente ao ano de 2022.

Estes números, segundo Ricardo de Abreu, demostram de forma inequívoca que a cabotagem norte dinamizou as ligações entre Cabinda, Soyo e Luanda. “Queremos ver desenvolvidas com maior eficiência e conforto para todos os passageiros e garantir segurança no transporte marítimo de mercadorias o que, até hoje, oferece um contributo muito positivo para toda população desta região do nosso país.”

Terminal de águas profundas

Em Cabinda está em curso a construção do terminal de águas profundas do Porto de Cabinda, localizado na região do Caio litoral. É uma empreitada a cargo da empresa chinesa CRBC e financiada pelo EximBank da China. Segundo Ricardo de Abreu, este projecto portuário beneficia de uma posição estratégica com capacidade para servir e dinamizar a comunidade internacional e o mesmo deverá se transformar num porto regional influente com acesso directo aos mercados da África Central a partir do primeiro trimestre de 2025. Este projecto inclui também a construção de uma zona franca para além de áreas industriais, comerciais e residenciais para servir a província de Cabinda.

POR: Alberto Coelho, em Cabinda

Jornal Opais

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