O ministro do Comércio e Indústria, Rui Miguéns, admitiu, hoje, sábado, 09, no final da I reunião extraordinária do Conselho de Governação Local, que um dos elementos que têm limitado a capacidade de produtos é a falta de fertilizantes e admite que a fábrica do produto no Soyo, Zaire, está dentro do cronograma inicialmente previsto. A aludida reunião, que decorreu em sob orientação do Presidente João Lourenço concluiu que o sector não petrolífero tem estado a crescer signo ativamente
Constantino Eduardo, em Benguela
O governante deu nota de que, no esforço do aumento da produção nacional, outros projectos de fábrica de fertilizantes têm estado a ser implementados, acreditando, pois, que, pra além daquela que se encontra em construção, na província do país, o Governo, no curto espaço de tempo, pode vir a ter “notícias boas para dar no país, com a implementação de outros projectos mais pequenos na área dos fertilizantes e outros aditivos para a produção agrícola”, resume.
O Conselho de Governação Local manifestou preocupação em relação à necessidade de se produzir cada vez mais em condições de estabilidade e de segurança “e um maior número de satisfação da nossa população” – sublinha o ministro do Comércio e Indústria.
De modo geral, o Governo reconhece os «grandes avanços» que se tem conseguido no segmento produtivo, admitindo, contudo, desafios por ultrapassar. O facto de o Produto Interno Bruto de Angola estar a crescer, fundamentalmente devido a um aumento significativo do sector não-petrolífero, significando a existência de cada vez mais bens e serviços produzidos localmente e que contribuem para o aumento do PIB, coloca muitos desafios – ressalta Rui Miguéns.
“Produzimos alimentos e transformamos com a nossa indústria alimentar, mas entendemos que é preciso fazer um aumento desta produção. Portanto, estivemos é a discutir que medidas têm que ser implementadas e esforços tem de ser feitos para que esse objectivo seja cumprido”, frisou.
De acordo com o governante, a reunião deste sábado, em Benguela, permitiu estabelecer, com clareza, a necessidade de se continuar um rumo em que já se tem estado a seguir, no sentido de priorizar sempre a produção nacional, garantindo que esta seja toda consumida pelas famílias angolanas, ao mesmo tempo que, conforme disse, se tenha sugerido a dedicação de esforços para que tal aconteça.
“Há uma preocupação particular. É que este esforço deverá permitir melhorar as condições de empregabilidade da nossa população, principalmente a mais jovem, que onde detemos um desafio fundamentalmente e importante”, reconhece.