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Amufert licenciada para a exploração de fosfato a fim de produzir fertilizantes

A licença de exploração de fosfato, que pertencia a uma empresa, na província do Zaire, não sendo usada por esta, foi-lhe recebida e entregue, ontem, à Amufert, que vai produzir fertilizantes naquela mesma província

Jornal Opais por Jornal Opais
30 de Julho, 2024
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Amufert licenciada para  a exploração de fosfato a  fim de produzir fertilizantes

Foi apresentada ontem, na cidade de Luanda, a primeira marca angolana de fertilizantes compostos, a Amufert, que resulta do Complexo Industrial de Fertilizantes do Soyo, do grupo OPAIA, financiado pelo Afreximbank.

A Amufert, que recebe um investimento na ordem dos dois mil milhões de dólares, será um fertilizante à base de ureia, NPK e sulfato de amónia, cuja produção começa a ser feita em 2027, na província do Zaire, numa área de 152 hectares.

Para a materialização do projecto, foi assinado um memorando de entendimento entre a Amufert e a K-Mineração, para além de ter sido entregue a Licença de Exploração de Fosfato à primeira (Amufert). Com a entrega desta licença, o nosso país passará a ter os três integrantes do NPK (nitrogénio, fosfato e potássio).

Na ocasião do lançamento, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, disse que o nosso país tem condições de produzir os correctivos de solo e fertilizantes e sermos auto-suficientes nestes produtos, ao ponto de podermos exportar.

Estão a ser desenvolvidas uma série de acções neste sentido, e deu como exemplo o patrocínio de um laboratório de rochagem na faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto; o Instituto Geológico de Angola foi equipado com laboratórios modernos que podem ser usados para a análise de vários recursos mineiras e de solo.

“Para a produção de fertilizantes, existem alguns pressupostos, como o gás natural (que o nosso país produz). Outra componente são os minerais, e sobre isso temos o fosfato, onde, na província do Zaire, temos duas concessões, e Cabinda uma. O governo continua a investigar a existência de mais minerais correctivos de solo, por isso temos um programa específico para isso”, disse.

Por outro lado, Diamantino de Azevedo reafirmou que solucionar a dependência de importação de fertilizantes é uma necessidade estratégica de Angola. “Produzir fertilizantes em Angola é uma questão de sobernia nacional e de segurança alimentar, por isso, não devemos subestimar a nossa capacidade e foco de fazer e de lutar pela nossa auto-suficiência”, defende.

Primeira marca de fertilizantes de Angola

Para o PCA da Amufert, Agostinho Kapaia, o que se presenciou ali é o lançamento da primeira marca de fertilizantes produzidos em Angola, que promete transformar o futuro da agricultura e da segurança alimentar neste país e no nosso continente.

“O Afreximbank nos desafiou, há seis anos em Abuja – Nigéria, a implementarmos um projecto ligado à segurança alimentar e aos fertilizantes. Hoje, estamos aqui, num verdadeiro triunfo da colaboração e do compromisso com o futuro de África”, disse.

O fertilizante Amufert será produzido no Complexo Industrial de Fertilizantes do Soyo, numa área de 152 hectares, com uma capacidade de produção de cerca de 3.870 ton/dia de ureia e 2.200 ton/dia de amônia, como complemento da ureia.

Com este complexo industrial, serão criados mais de 4.700 postos de trabalho, sendo 3.500 na fase de construção e 1.200 na fase de operação, promovendo assim o desenvolvimento socioeconómico nas comunidades locais e regionais, especialmente no município do Soyo, província do Zaire.

O presidente do Afreximbank, Benedict Oramah, que no mesmo dia teve uma audiência com o Presidente da República, agradeceu a João Lourenço e a todo o seu governo pelo apoio ao projecto que acredita vir a mudar não apenas o país Angola, mas também o continente, dada a sua alta importância. “Isso irá significar para a população angolana e africana e ajudar a restaurar a dignidade do nosso povo.

O Afreximbank confia neste projecto, estamos felizes, e vamos contribuir para que saiamos da dependência de graus e fertilizantes, pois o nosso continente tem matérias-primas para isso. Isto vai para além da segurança alimentar, é a soberania alimentar”, sustenta.

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