Depois do empate técnico (18-18), no passado sábado, os eleitores regressam hoje, às 09:00, às urnas para a segunda volta das eleições na Federação Angolana de Basquetebol (FAB), tendo em vista o ciclo olímpico 2024/2028.
Os candidatos Moniz Silva (lista A) e Carlos Almeida (lista B) repartiram o número de votos, uma vez que a população votante é constituída por 36 eleitores, sendo cinco associações provinciais e 31 clubes. Por sua vez, o candidato da lista C, Henrique Miguel “Riquinho” teve um resultado histórico, ou seja, não obteve nenhum voto da família da bola ao cesto.
Por essa razão, o empresário está de fora da segunda volta. Voltando à segunda volta das eleições na Federação Angolana de Basquetebol (FAB), os eleitores têm o dia de hoje a missão de fazerem o desempate ou então repetirem o resultado de 18-18, de modo a forçarem o inédito terceiro ‘round’, de acordo com o regulamento da instituição.
O certo é que a população votante teve 72 horas para uma profunda reflexão, que poderá terminar na continuidade de Moniz Silva ou na renovação, que passa por apostar em Carlos Almeida no órgão reitor da modalidade.
A verdade seja dita, para a segunda volta, o candidato da lista B e antigo jogador da Selecção Nacional, Carlos Almeida, parte moralizado para as urnas, porque o resultado do primeiro ‘round’ mostra o bom trabalho que a sua equipa fez.
A equipa de Carlos Almeida conseguiu roubar votos ao concorrente e presidente cessante da FAB, nas províncias de Benguela e Huíla, uma vez que a direcção de Moniz Silva conseguiu realizar provas internacionais nas províncias citadas.
Por sua vez, o elenco da candidatura da lista A, de Moniz Silva, teve mais de 48 horas para repensar como foi perder em algumas cidades onde era possível vencer sem sobressaltos em função do trabalho feito durante o ciclo olímpico 2020/2024.