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Platini Mendes: “A maior dificuldade para desenvolver o ténis é falta de infra-estruturas”

Em entrevista ao jornal OPAÍS, o presidente da Federação Angolana de Ténis (FAT), Platini Mendes, lamentou a falta de infraestruturas para desenvolver o desporto de ‘ping-pong’. O antigo tenista analisou o estado actual da modalidade, bem como falou da parceria estratégica que a Federação tem com a Academia de Ténis Kikuxi Villas Club

Mário Silva por Mário Silva
28 de Junho, 2024
Em Destaque
Tempo de Leitura: 5 mins de leitura
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Que balanço faz do seu primeiro mandato na presidência da Federação Angolana de Ténis (FAT)? O balanço é positivo, visto que conseguimos resgatar a mística do ténis nacional.

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O órgão reitor da modalidade está comprometido com os resultados, através de uma gestão transparente e eficaz, de modo a manter a federação como referência no desporto angolano.

Definimos, também, quatro pilares estratégicos. A massificação, onde conseguimos trabalhar com muitas crianças, uma vez que os clubes desenvolveram muito bem essa actividade em parceria com a federação.

Programas de desenvolvimento desportivo, aqui conseguimos alcançar os objectivos do ponto de vista do rendimento desportivo da própria sustentabilidade da modalidade, em função do conjunto de acções que foram criadas para o alcance dos objectivos estratégicos que definimos.

Implementamos um modelo de trabalho dentro da própria federação, que resultou no sucesso deste primeiro mandato, bem como voltamos a ter uma sede social própria.

Está satisfeito com o nível competitivo da Selecção Nacional?

Ora bem, garantimos a participação da Selecção Nacional em todas as competições, sendo que os jogadores conseguiram bons resultados nos campeonatos africanos, em para particular para prova disputada em 2021.

Aliás, para chegar aos campeonatos africanos existe um apuramento e há algum tempo não conseguíamos. Ou seja, desde essa data temos sempre um jogador ou dois a participar em campeonato africano.

Depois de 20 anos, voltamos a participar na Taça DAVIS, isto foi em 2021, de lá pra cá, temos estado a participar de forma regular.

O número de competições internas aumentaram?

Em verdade, aumentamos o número de competições internas, com realce para os torneios realizados pela própria federação, deixamos de ser responsáveis apenas dos campeonatos nacionais e passamos a organizar também torneios.

Conseguimos colocar o ténis na rota internacional, trouxemos para o país circuitos da Confederação Africano de Ténis (CAT), em 2023, trouxemos o circuito J30 da Federação Internacional de Ténis (ITF) realizado em Novembro do ano passado.

Há uma semana realizamos na Academia de Ténis Kikuxi Villas Club, organizamos a Davis Cup e vamos voltar a organizar amanhã, Sábado, o J30, prova direccionada para os juniores.

A FAT pensa organizar torneios fora de Luanda?

É óbvio que pensamos em levar torneio de ténis às outras províncias. Queremos aumentar o número de campos, para isso contamos com o apoio do Governo.

Quantos clubes a federação tem catalogados?

Nós temos uma base de dados de 25 clubes, mas ainda não satisfaz aquilo que é a nossa pretensão neste primeiro mandato.

Ainda assim, temos três clubes que são muito fortes, Kikuxi Villas Club, Clube Ténis de Luanda (CTL) e o Núcleo Jakiza, que contribuem na maior parte com números de atletas para as selecções nacionais, quer em júnior e sénior.

Com grande realce para o Kukixi Villas Club. Vamos trabalhar para que o número supracitado cresça, sobretudo nas outras províncias.

Qual é província que se aproxima ao nível de Luanda?

Quanto a isso, há um grande desnível. Por isso, vamos ter que trabalhar muito, se tiver que seleccionar colocaria Benguela e Namibe, porque já têm feito um bom trabalho. Segue-se a província da Huíla, Lunda-Norte e Huambo.

Qual é a dificuldade do ténis nas províncias supracitadas?

A maior dificuldade dos outros pontos do país é falta de infraestruturas, porque ao longo do nosso mandato conseguimos apoiar a província de Benguela com um campo.

O mesmo não conseguimos fazer para as demais províncias, porque temos recursos limitados. Repara, nós começamos em 2020 com um orçamento de sete milhões de kwanzas.

O que nem sequer cobre uma competição, porém será uma grande aposta para o nosso próximo mandato.

A Federação tem programa para homenagear antigos tenistas?

Pensamos nisso, ou seja, vamos homenagear antigos tenistas a partir do próximo mandato. Temos vários nomes como de Augusto Pinto que foi um dos melhores jogadores de Angola, infelizmente já não faz parte do mundo dos vivos.

Uma outra pessoa que vamos homenagear é o João Nogueira. Ainda neste ano, a Taça de Angola será denominada João Nogueira, competição oficial do calendário da Federação. Vamos também homenagear outros atletas que estão em vida e que deram tudo pelo ténis.

Como está a modalidade no sector feminino?

Depois de muitos anos sem ténis feminino, posso frisar que estamos no bom caminho. Hoje, temos atletas com um bom nível competitivo comparado com um passado recente não muito abaixo.

Temos a grande campeã Gabriela Martins, que não deixa nada a desejar comparativamente com as atletas que já tivemos, mas há um porm e n o r , em termos de selecção no sector feminino, estamos muito abaixo das o u t r a s.

grande aposta no segundo mandato vai ser ter um ténis feminino mais forte, quiçá, para aue daqui a mais quatro anos tenhamos jogadoras no pódio africano.

“O ténis é um desporto que atrai muitos turistas”

FAT enfrenta?

As dificuldades são muitas como a falta de infraestruturas para implementar toda nossa estratégia, só no ano passado é que tivemos aberta a Academia de Ténis Kikuxi Villas Club para realização das competições da federação.

Temos uma parceria estratégica com a academia, que tem permitido que a FAT realize eventos internacionais. Agradecemos Academia, por tudo quanto tem feito para o desenvolvimento do ténis nacional, desafiaria os empresários a apostarem no ténis, se o fizerem estariam a contribuir para o desenvolvimento da modalidade no país.

A FAT tem boa relação com o Ministério da Juventude e Desportos?

Temos estado a melhorar a nossa relação com o ministério. Atenção, a relação faz-se parte a parte, uma vez que temos estado a fazer a nossa parte.

O Estado foi aumentando os orçamentos e os resultados começaram a aparecer, bem como vem os outros patrocinadores privados que dão algum suporte. Temos patrocinadores, porque primeiro organizamos internamente a Federação.

Oténis pode contribuir para o turismo no país?

Com certeza, prova disso foi a Davis Cup que realizamos há uma semana, em Luanda. O Campeonato acabou por ser muito mais abrangente a outros países, não se destina só a países africanos.

Normalmente, esses jogadores vêm com os seus treinadores, familiares, jornalistas. E o país deles que acompanha as notícias, em função disso teremos um turismo mais alargado.

E não vamos parar por aqui, tem que haver mais competições nacionais, a nossa meta, por exemplo, para os juniores é que todos os trimestres do ano haja pelo menos quatro torneios de juniores.

Depois teremos os torneios seniores no calendário internacional, ainda não realizamos nenhum a par da Davis Cup.

Vamos trazer para aqui os torneios da ITF, ATP e ITF vamos tentar fazer o maior número possível quiçá dois por trimestre comparativamente aos juniores, e pelo menos dois ATP por ano, se conseguirmos isso entrarão no nosso país muitos turistas.

Vai recandidatar-se para mais um mandato na FAT?

Sim, embora não esteja lançada oficialmente. Em três anos, período que estamos à frente da federação não é o ciclo olímpico completo por conta da Covid-19, pandemia que surgiu no país em 2020.

Entendemos que o tempo não foi suficiente para alcançar os objectivos que definimos, e por ter o ténis como paixão, uma vez que também fui jogador de ténis e com a experiência que tenho vou conseguir levar o ténis a bom por…

Mário Silva

Mário Silva

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