O líder do Desportivo Maculusso, Januário dos Santos, apontou falhas graves tanto na organização das competições como na gestão da Cidadela Desportiva.
O dirigente não poupou palavras ao afirmar que o problema começa com a desorganização de quem acolhe as provas na Cidadela e que deve haver responsabilização de quem cuida do recinto. Explicou que, em cada partida, as equipas recebem uma chave específica para o seu balneário.
No entanto, Januário dos Santos destacou que as portas têm sido abertas sem o conhecimento das equipas. “Se a porta é aberta sem o nosso consentimento, então, há pessoas na Cidadela com chaves que usam para cometer essas acções condenáveis”, denunciou.
Não deixou de referir que é fundamental reforçar os mecanismos de segurança durante os jogos, mas essa responsabilidade não deve recair sobre os clubes. “Nós vamos ao campo para jogar, não para nos preocupar com segurança. Quem organiza as provas deve cobrar do dono do espaço a garantia de protecção”, assinalou.