Os estilistas angolanos Welwitschia Neto, Dauvia, Virgínia Carvalho, Betânia Soito, Alda Duarte e Jessica Cunjuca expuseram as suas criações num desfile que encerrou a actividade do dia, neste fim-de-semana, na 24.ª edição da Trienal de Milão. Foram apresentadas peças que vão desde roupas e acessórios de praia, passando pelo casual até a sofisticação de uma saída nocturna.
Por sua vez, a Embaixadora de Angola na Itália, Josefa Sacko, visitou a exposição que tem como tema a “Desigual dade” (Inequalities), explorando o tema em várias face tas da vida.
Durante o evento, a Embaixadora Josefa Sacko participou na mesa-redonda sobre a sus tentabilidade da moda, com especialistas e académicos italianos, dando realce à exposição angolana, que levou ao fó rum cerca de vinte acessórios Made in Angola, feitos por artesãos dos mais diversos estra tos sociais, e na sua maioria a partir de matérias-primas sus tentáveis.
A diplomata sublinhou que a moda é um segmento importante da economia circulante, que pode gerar desenvolvimento, pois envol ve um número significativo de pessoas, que neste caso específico contribuem para a criação de um ambiente mais limpo.
Sob a curadoria científica do professor Arturo Dell’Acqua Bellavitis, de Eugênia Chiara e Cláudia Mittler, a exposição de Angola na 24.ª Trienal de Milão conta a história do design angolano emergente, e está a ser muito visitada, despertando a curiosidade dos visitantes pela qualidade do design e dos materiais usados no seu fabrico – quase todos sustentáveis e oriundos de Angola.
A história da exposição, se gundo a curadora Claudia Mittler, ganhou corpo depois da participação em Luanda, no Italia Design Day, através de um workshop de projecto para a escolha das peças, num trabalho de equipa.









