Com o objectivo de celebrar a riqueza cultural, a diversidade e a força do povo angolano, a Gemcorp lançou o livro “Caras da Terra: Retratos de Angola”, que faz uma viagem sensível pelo país, capturada nos rostos das pessoas que moldam Angola todos os dias.
O livro reúne retratos em pintura, fotografia e desenho, representando rostos das aldeias mais remotas e das cidades em plena expansão, reflectindo resiliência, histórias de vida e esperança, cujo acto enquadra se nas comemorações do 50.º aniversário da independência nacional.
O projecto contou com a colaboração da União Nacional dos Artistas Plásticos, da Afrikanizm Art e da Edicenter, bem como de artistas vi suais e escritores que deram corpo a esta obra.
O livro é, por isso, um registo de Arte e Memória que valoriza a identidade angolana e homenageia aqueles que constroem o país diariamente, lê-se no documento enviado ao jornal OPAÍS.
“Cada retrato funciona como uma janela para a memória colectiva, permitindo compreender a essência de um país em permanente reinvenção”, Além do trabalho visual, “Caras da Terra” integra excertos de poesia de autores nacionais, estabelecendo um diálogo entre artes plásticas e literatura que amplifica a experiência sensorial e intelectual do leitor.
Esta fusão de estilos e expressões – do realismo meticuloso à abstração expressiva – cria uma narrativa visual única, convidando à reflexão sobre identidade, cultura e desenvolvimento humano.
No prefácio do livro, Atanas Bostandjiev, fundador e CEO da Gemcorp, sublinha que se trata de uma homenagem a todas as pessoas com quem tiveram o privilégio de conviver, colaborar e aprender ao longo de dez anos.
“Cada rosto retratado reflecte a força, a beleza e a determinação de um povo lutador, sonhador e resiliente. Esta obra celebra não apenas a ar te, mas também a vida, a história e as esperanças da nossa comunidade”, destacou. Por sua vez, o CEO da instituição, Marcus Wyell, acrescentou que Angola os transformou desde o primeiro dia pela força das suas pessoas.
“Este lançamento celebra uma relação construída ao longo de uma década, marcada pelo respeito, proximidade e pela convicção de que o desenvolvimento ganha sentido quando é partilhado. Caras da Terra é a nossa forma de dizer: vemos-vos, respeitamos-vos e reconhecemos aquilo que representam”, referiu.









