O presidente da Comissão Eleitoral da União dos Escritores Angolanos (UEA), Bendinho Freitas, assegurou que as condições logísticas para a realização do pleito no sábado, 10, no seu auditório, a partir das 9h00, em Luanda, estão todas criadas
O pleito que vai servir para a eleição do novo secretário-geral durante o triénio 2025-2027, segundo o responsável, vai decorrer de forma democrática, cujo vencedor será o escolhido pelos respectivos membros da UEA, durante o acto processual a decorrer até às 16h30.
“Vencerá a lista do candidato em que os membros confiarem e espero que os derrotados aceitem as derrotas e felicitem quem vai vencer.
No final de tudo, será a instituição a ganhar, neste acto eleitoral que vai marcar um novo ciclo para a instituição. Até agora não recebemos nenhuma reclamação na sequência do processo eleitoral”, disse em declaração ao OPAÍS. Bendinho Freitas ressaltou que mais de 100 membros estão preparados para exercer o seu direito de voto.
Quanto àqueles que estiverem fora da cidade capital, por diferentes motivos, como também no exterior, poderão participar desta ‘festa’, por via de uma procuração que vai permitir a indicação de um representante local, de sua confiança, para votar em seu nome.
O responsável apela a todos os candidatos para que sejam serenos e olhem para a UEA como uma casa comum, à medida que os processos eleitorais são normais a nível dos países e associações democráticas.
Após o processo eleitoral, disse, os resultados serão divulgados, sendo que o novo corpo gerente será empossado a 24 do corrente mês, duas semanas após a realização do conclave.
“A ‘festa’ da democracia não significa derrota para quem eventualmente venha a sair derrotado. Poderão, no futuro, voltar a candidatar-se e o mais importante é que reconheçam a vitória da lista que vencer, e o caminho é para frente”, advertiu.
O também escritor fez saber que a instituição tem muitos desafios que devem ser ultrapassados. Por isso, apela para que estejam unidos, independentemente dos resultados, para que possam ultrapassar os problemas existentes, desde as dificuldades de ordem financeira até ao resgate da mística da instituição.
“É preciso resgatar esta mística, é preciso fazer uma união cada vez mais forte, uma união que renasça das dificuldades. O nosso objectivo é que tenhamos uma união mais forte, membros cada vez mais unidos e solidários”, rematou.
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