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Albino Carlos aborda delinquência juvenil em “Os funerais de Manguituka”

Jornal Opais por Jornal Opais
23 de Novembro, 2023
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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“Os funerais de Manguituka, o terrível bandido & outros mambos” é a mais recente obra literária, de contos, do escritor, docente e jornalista Albino Carlos, que vai ser lançada no próximo dia 30 do corrente mês, na União dos Escritores Angolanos (UEA), a partir das 17 horas, em Luanda

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Em declarações ao OPAÍS, o escritor adiantou que a obra narra a história de um adolescente luandense, o Maguituka, que apresenta comportamentos desviantes, fazendo as suas “trafulhas” nas várias ruas dos bairros de Luanda.

O livro de contos, segundo explica, é sobretudo uma advertência aos pais e encarregados de educação sobre a necessidade de se observar os comportamentos dos filhos, e sobre como lidar quando estes apresentam indícios de desvios dos padrões de conduta.

“Este conto é sobre a história de um menino ‘bandido’ da zona de Luanda.

Eu falo do comportamento dele, mas, na verdade, faço essa referência não para falar dele, propriamente.

Falo é da delinquência, e para mostrar como se deve contar uma história”, disse. Albino Carlos enfatizou ainda que pretende proporcionar ao público uma forma singular e peculiar de contar estórias ou narrar situações, prendendo a atenção do leitor.

Sublinhou que é também uma forma de homenagear os grandes contadores de histórias, citando como exemplo os escritores Luandino Vieira e Boaventura Cardoso.

“O cerne da questão não é a história em si, mas sim a forma como ela é contada. A forma como se conta, as cenas que a estória retrata e a linguagem que se usa.

É ali onde está a riqueza deste conto”, enfatizou, tendo acrescentado que “é uma homenagem que faço aos nossos grandes contadores de estórias, nomeadamente Luandino Vieira e Boaventura Cardoso”.

O livro, que sai sob chancelaria da Editora Acácias, assinala o regresso do auto-intitulado “contador de histórias de alma angolana”, após cinco anos desde o lançamento da sua última obra, o romance “Caça às Bruxas”, ocorrido em Agosto de 2018.

Em “Os funerais de Manguituka, o terrível bandido & outros mambos”, Albino Carlos reúne um conjunto de histórias que têm como denominador comum a forma como as ideias e os sentimentos são apresentados ao leitor.

A ser apresentada pelos críticos literários Adriano Mixinge e Hélder Sinbad, a obra traz uma variedade de temáticas sociais, que vão desde a delinquência infanto-juvenil, a questão da imigração, à saudade, passando pela omnipresença do telemóvel nas vidas das pessoas.

De acordo com a nota, que cita o prefaciador António Barbosa de Mascarenhas, o livro é aguardado com bastante expectativa, dado o facto de todas anteriores obras de Albino Carlos terem sido objecto de premiação.

“Os funerais de Manguituka, o terrível bandido & outros mambos” é uma obra intensa e envolvente que captura a essência de personagens complexas e controversas, transportando o leitor para um mundo intrigante de aventuras e mistérios”, lê-se na nota.

Em seu histórico literário, Albino Carlos notabiliza-se por escrever sobre as características da sociedade angolana, muito próximo da realidade de como ela se apresenta.

Neste sentido, tem no prelo uma trilogia da música angolana (“História da Música Angolana”, “Semba” e “Muxima-Luanda”), considerado pelo autor como um dos mais profundos e ousados estudos sociológicos que ajuda a conformar uma ideia de Angola e a compreender a maneira peculiar de ser angolano.

Sobre o autor

Natural do então município do Rangel (actual distrito), onde nasceu há 58 anos, na famosa “Rua do Povo”, província de Luanda, Albino Carlos é membro da Academia Angolana de Letras, da União dos Escritores Angolanos (UEA) e da União dos Jornalistas Angolanos.

Docente da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto (UAN), é licenciado e mestre em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Foi director-geral do Instituto Superior de Ciências da Comunicação (ISUCIC) e do Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR). Como jornalista, trabalhou na Rádio Nacional de Angola (RNA), na Revista Novembro e no Jornal de Angola.

Fez parte do Conselho Directivo da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA). Teve também uma passagem pelo extinto Ministério da Comunicação Social, onde, exerceu vários cargos, como o de director nacional de Publicidade.

Obras premiadas

Albino Carlos figura entre os escritores angolanos mais premiados do país, pela forma como “esculpe” as palavras e as ideias, retratando a idiossincrasia do povo angolano.

Entre as premiações destacam-se o Prémio Nacional de Literatura-2014 (“Issunje”), Prémio de Literatura António Jacinto-2006 (“Olhar de Lua Cheia”) e o Globo de Ouro Angola-2019 (“Caça às Bruxas”).

Jornal Opais

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