OPaís
Ouça Rádio+
Dom, 21 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Maquela quer lutar contra o lingala

Jornal Opais por Jornal Opais
4 de Março, 2018
Em Sem Categoria

Warning: Trying to access array offset on false in /home/opaisao/public_html/wp-content/themes/jnews/class/Image/ImageNormalLoad.php on line 70

Warning: Trying to access array offset on false in /home/opaisao/public_html/wp-content/themes/jnews/class/Image/ImageNormalLoad.php on line 73

A administração municipal de Maquela do Zombo quer reverter o uso “massivo” da língua lingala no município fronteiriço. O responsável considera o fenómeno uma “subjugação cultural” pelo que urge inverter a situação

Poderão também interessar-lhe...

Palancas Negras batem-se hoje com Mambas na preparação para o CAN

João Lourenço diz que desenvolvimento de Angola vai no caminho certo

Lançamento da 6ª edição do ANGOTIC acontece amanhã‎

Por: André Mussamo enviado a Maquela do Zombo 

O administrador de Maquela do Zombo, província do Uíge, Bens Moco Henriques, considera “subjugação cultural expressiva” a disseminação e predominância da língua lingala no seio das comunidades do território sob sua jurisdição.

A autoridade representativa do poder político-administrativo do Estado angolano diz-se “preocupada com a situação” que, no seu entender, deriva das influências familiares e de factores históricos do passado recente. “Durante o conflito armado, grande parte dos munícipes buscou tranquilidade na RDC.

Estamos preocupados com este fenómeno cultural, em que o lingala vai invadindo o nosso território pouco a pouco”, lamentou Bens Henriques. Respondendo à constatação do jornal OPAÍS (matéria publicada a 22 de Fevereiro) de que em Maquela “procurar por falantes da língua portuguesa é um bico-de-obra”, o representante do Estado referiu que, apesar de todas as razões objectivas que alimentam o fenómeno, “é responsabilidade de todos, entre pais, igrejas, escolas e sociedade” combater o fenómeno e buscar o regresso às nossas línguas.

A língua predominante no território de Maquela do Zombo, e, em particular, na vila de Maquela é, em primeira instância, o lingala, vindo a seguir a língua kicongo. Só depois vem o por
tuguês. Numa pesquisa jornalística recente no terreno foi verdadeiramente como “procurar por agulha no palheiro” a nossa tentativa de constatar e recolher factos a publicar, servindo-se da língua portuguesa.

A alternativa foi fazer recurso ao kicongo. Segundo ainda o administrador, o fenómeno da disseminação do lingala no município de Maquela do Zombo continua a ser alimentado por largas franjas de estudantes nacionais que, por “opção, e, nalguns casos, por “carência” frequentam aulas na república vizinha.

As intensas trocas comerciais na zona fronteiriça e a busca por assistência médica na RDC são outros factores que criam condições “perfeitas para perpetuação e proliferação da língua do nosso vizinho a Norte do território angolano”. Apesar de ser uma língua africana que se deve valorizar, “não deve se sobrepor às nossas línguas nacionais e à língua oficial que funcionam como factores de unidade nacional”, asseverou aquela autoridade.

Bens Moco Henriques aproveitou a presença de jornalistas no território sob sua jurisdição, aquando da peregrinação pelos 100 anos de nascimento de Simão Toco, para apelar aos naturais e amigos da região a olharem para a terra natal e contribuírem, porque “o Governo sozinho não é capaz. Ideias e investimentos são bem-vindos à terra”.

Problemas mil oadministrador de Maquela do Zombo revela que a prioridade do momento são as estradas, particularmente aquelas que ligam a todas as comunas.

Segundo ele, o resto viria por arrasto. Aquela autoridade caracteriza o estado das vias de acesso às zonas rurais, comunas e áreas de maior produção agrícola, como sendo precário, sobretudo nesta época de chuva. “Este é um dos maiores constrangimentos que vivemos, pois limita a circulação de pessoas e bens, sobretudo as populações das zonas rurais”, salientou. Não havendo estradas em condições, não tem sido fácil levar os serviços sociais, tais como escolas, postos de Saúde e outros, em zonas consideradas recônditas, referiu.

Com um território bastante extenso na ordem dos 550 quilómetros quadrados e mais de 120 mil habitantes, maioritariamente localizados nas zonas rurais, designadamente nas comunas de Sacandica, Cuilo Futa, Beu e Kibokolo, Maquela do Zombo é também profundamente afectado pelas principais epidemias endémicas no território nacional. A malária continua a ser a principal doença e, consequentemente, a primeira causa de morte. Este ano, 5 a 6 mil alunos do ensino geral ficaram de fora do sistema por falta de salas de aula e professores.

Relações na fonteira são pacíficas

As relações entre os dois povos são “boas e pacíficas”. Ligados por uma herança histórica e em algumas circunstâncias por consanguinidade, angolanos e congoleses democráticos estão condenados a conviver em “paz e harmonia” tirando ambos os povos benefícios recíprocos.

Para o administrador, “tal ambiente” podia ser melhor explorado tirando vantagens até em benefício do próprio Estado, através do incremento de uma verdadeira actividade comercial transfronteiriça que podia trazer dividendos financeiros para o tesouro nacional.

Maquela do Zombo é um município que se situa na linha fronteiriça com a República Democrática do Congo e que faz fronteira com o município do Kuimba na província do Zaire a Oeste e a Este com o município do Kimbele, a Sudeste com os Buengas e a Sul com a Damba.

Possui uma extensão estimada em 550 quilómetros quadrados e a sua população está estimada em 127 mil habitantes maioritariamente localizada nas áreas rurais.

8 MW de electricidade de sobra

O abastecimento de energia eléctrica a Maquela do Zombo é assegurado através de uma linha de alta tensão que foi construída desde a sub-estação de Lucala (Cuanza-norte).

O paradoxal, no meio do enorme investimento público feito, é que dos 10 MW de potência energética transportada desde a barragem de Capanda até àquela vila apenas cerca de 1.6 MW tem serventia. Para alcançar Maquela do Zombo, a linha de alta tensão atravessa inúmeras comunidades nos municípios e bairros carentes de electricidade. um “paradoxo” criticado por muitos.

Os municípios da Damba, Mucaba e Bungo, atravessados pela linha de transporte de energia eléctrica, não são abastecidos pela mesma apesar de viveram “gritante carência”. Segundo o nosso entrevistado, a linha foi construída com o interesse principal de abastecer o projecto mineiro de Mavoi, que se encontra em fase de prospeção.

Jornal Opais

Jornal Opais

Recomendado Para Si

Palancas Negras batem-se hoje com Mambas na preparação para o CAN

por Jornal OPaís
17 de Dezembro, 2025

Os Palancas Negras medem forças, nesta tarde, com Moçambique, em Portugal, a partir das 16:00, no quadro da preparação para...

Ler maisDetails

João Lourenço diz que desenvolvimento de Angola vai no caminho certo

por Jornal Opais
13 de Dezembro, 2025

O presidente do MPLA, João Lourenço, declarou, hoje, em Luanda, que o Executivo está a construir um país cujo desenvolvimento...

Ler maisDetails

Lançamento da 6ª edição do ANGOTIC acontece amanhã‎

por Jornal Opais
7 de Dezembro, 2025

‎O hotel de convenções de Talatona, em Luanda, vai acolher, esta segunda-feira, 8, a cerimónia de lançamento oficial da edição...

Ler maisDetails

Exposição colectiva “Esenje Li Tchosi” reforça a ancestralidade feminina

por Jornal OPaís
25 de Novembro, 2025

O movimento Ondjango Feminista realizou recentemente a 4.ª edição da exposição colectiva de artes, intitulada esenje Li Tchosi, com obras...

Ler maisDetails

Agente que socorreu mulher na via pública promovido ao posto de primeiro subchefe

20 de Dezembro, 2025

Téte António destaca avanços da parceria Rússia-África na consolidação da cooperação económica

20 de Dezembro, 2025

Fórum Parlamentar da SADC endereça condolências aos angolanos pela morte de Nandó

20 de Dezembro, 2025

Terceira fase do Programa de Responsabilidade Social do Banco Keve beneficia mais de 730 idosos

20 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.