O presidente da Frente Nacional de libertação de Angola (FNlA), Nimi a Nsimbi, reagiu às alegações de que estaria marcada uma assembleia constitutiva para a sua destituição, classificando a informação como inverídica, e explicou que os encontros previstos foram adiados por falta de condições materiais
Em decla rações a OPAÍS, Nimi a Nsimbi afirmou que não existe nenhuma reunião formal agendada para destituí-lo, e confirmou que a próxima etapa será a retomada dos preparativos para o Congresso do partido, cujo mandato vai até 2026, com previsão de realização entre Setembro e Outubro do ano que vem.
“Eu aceitei o adiamento da reunião por não haver condições materiais para a sua realização. Agora estamos em período de férias, mas na próxima semana a comissão que preparava a reunião vai avaliar se há mudanças e só depois marcaremos uma nova sessão do Comité Central”, afirmou. Segundo o presidente, a prioridade da agenda é discutir “os assuntos do partido” e não questões sobre destituição.
Nimi a Nsimbi reiterou que continuará a dirigir o partido até ao fim do seu mandato e ponderou a possibilidade de concorrer a um novo mandato após 2026, tendo afirmado que “na política faz-se alguns actos para depois atingir outro objectivo”. O líder dos “irmãos” comentou ainda sobre alegadas vozes contestatórias no seio da FNLA, nomeadamente de figuras como Ngola Kabango.









