A província de Luanda registou, desde Janeiro até à presente data, 22 casos de intoxicação alimentar, dos quais resultaram cinco óbitos, segundo dados avançados pela chefe de Secção de Vigilância Epidemiológica da província, Luísa Paulo. Em média, três a quatro pacientes são atendidos na pediatria do Hospital Geral Especializado do Kilamba Kiaxi com intoxicação alimentar
De acordo com a responsável, o município dos Mulenvos contabilizou nove casos, com quatro mortes, enquanto o Cazenga registou dez casos e um óbito. Já o município de Camama apresentou três casos, sem registo de mortes. No total, os números revelam uma taxa de letalidade preocupante, sobretudo em algumas áreas mais afectadas.
Os dados da Vigilância Epidemiológica indicam que os alimentos mais frequentemente associados aos episódios de intoxicação incluem a mandioca, a kizaca, a rama de batata e o usse, produtos muito consumidos na nossa culinária e que, quando mal proces- sados ou conservados, podem representar riscos graves para a saúde.
Luísa Paulo sublinhou que a intoxicação alimentar é uma doença de notificação imediata e obrigatória, por se tratar de um problema de saúde pública com potencial impacto colectivo. Neste sentido, as autoridades sanitárias têm vindo a intensificar acções de sensibilização nas comunidades, com vista à prevenção, ao correcto manuseamento dos alimentos e à redução dos riscos associados ao consumo de produtos mal preparados.
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