O Governo decidiu desactivar as centrais térmicas do Cavaco e Lo bito, admitiram fontes da Empresa Nacional de Distribuição de Energia. Esse quadro remete a província, com destaque para o seu litoral, a uma situação de total dependência do sistema interligado de energia eléctrica, não dispondo de nenhuma alternativa. Engenheiro Cristóvão Tofo questiona “paradeiro” de Biópio e Lomaum
O apagão registado nos últimos dias, 16 e 17, resultante de van dalização de cinco torres no município da Gabela, afectando as províncias do Cuanza-Sul e Benguela, destapou insuficiência da região, ao mesmo tempo que revelou total dependência da província ao sistema interligado norte, quando, num passado recente, segundo levantamentos feitos por este jornal, se valia de três centrais térmicas, nomeadamente Cavaco, em Benguela, Quileva e Bairro da Luz, no Lobito. Segundo constatação de especialistas, nesse momento de avaria, face à vandalização de que torres na Gabela foram alvos, as centrais funcionariam como fontes alternativas, um facto que não obrigaria à paralisação de serviços — como se verificou em algumas administra ções municipais e estabelecimentos comerciais.
Fontes da ENDE, empresa pública responsável pela distribuição e comercialização de energia eléctrica, admitiram a de sactivação de todas as centrais térmicas e, acto contínuo, enviaram parte considerável do material para as outras províncias, sem, no entanto, as ter mencionado.
Recentemente, da central da Quileva, no Lobito, surgiram sinais de vandalização de parte do material que ainda se conservava por parte de populares, conforme reportagem da RNA.
Por: Constantino Eduardo, em Benguela









