O Memorial Dr. António Agostinho Neto (MAAN) realizará, na quinta-feira, 4 de Dezembro, às 18h00, a Vernissage de reabertura da exposição “50 Sóis de Liberdade”, da artista plástica angolana Márcia Dias, em Luanda
O evento insere-se nas celebrações dos 50 anos da Independência Nacional, assinalados a 11 de Novembro, e contará com a presença de entidades governamentais, representantes do sector cultural, críticos de arte, parceiros institucionais e outros convidados.
A iniciativa reafirma o compromisso do Memorial com a promoção das artes, formação artística, participação comunitária e preservação da memória histórica do país.
Segundo o Director de Actividades do Sarcófago, Rigoberto Fialho, a reabertura desta mostra representa um momento de renovação e valorização do percurso criativo da artista, cuja obra estabelece um diálogo profundo com a memória colectiva, a identidade nacional e os símbolos que marcam cinco décadas de soberania
. “A exposição, agora apresentada numa versão revista, oferece ao público uma abordagem actualizada e curatorialmente aprimorada do legado artístico de Márcia Dias, no contexto das celebrações nacionais”, destacou o responsável.
Sobre a artista
Márcia Dias, natural de Angola e radicada em Portugal, descobriu cedo a paixão pela arte, iniciando-se na pintura durante a adolescência. Estudou na Suécia, onde aprofundou o seu interesse pela expressão artística, vindo a afirmar a sua identidade criativa ao longo das últimas duas décadas. As suas obras integram colecções particulares em diversas partes do mundo. A artista tem-se destacado no panorama artístico angolano e internacional.
Foi convidada pelo Consulado-Geral da República de Angola em Portugal para retratar o Presidente da República, João Lourenço, e reúne mais de 20 anos de carreira com exibições e distinções em países como França, Dubai, Reino Unido, Itália, Brasil e México.
Entre os seus reconhecimentos, destacam-se a Medalha de Ouro em Dubai e o prémio Pincel de Ouro no Le Carrousel du Louvre, em França. O seu trabalho, marcado por cores fortes e vibrantes, convida o público a explorar emoções e narrativas inspiradas na cultura africana.









