A inteligência artificial (IA) já consegue identificar se alguém poderá sofrer de stress crónico olhando para exames médicos de rotina, segundo um novo estudo
ecorrendo a um modelo de IA de aprendizagem profunda para analisar TACs ao tórax de rotina, os cientistas conseguem identificar um marcador biológico inédito de stress crónico.
O stress crónico pode contribuir para o desenvolvimento de doenças graves, como doenças cardíacas, depressão e obesidade. Até agora, os profissionais de saúde não dispunham de uma forma objectiva e escalável de medir o seu impacto.
A investigação, que será apresentada na próxima semana no encontro da Radiological Society of North America (RSNA), recolheu dados de quase 3.000 doentes, incluindo tomografias computorizadas (TAC) às glândulas suprarrenais, questionários sobre stress, níveis de cortisol e outros dados de saúde que podem indicar stress prolongado.
As glândulas suprarrenais são responsáveis por produzir e regular hormonas que controlam o metabolismo, o sistema imunitário, a pressão arterial e as respostas ao stress. Os investigadores descrevem-nas como um “barómetro biológico” para medir o stress no organismo.
Os doentes que reportaram stress antes do estudo apresentavam maior volume suprarrenal, juntamente com níveis mais elevados de cortisol e risco acrescido de insuficiência cardíaca.









