À coordenação do jornal OPaís, saudações e votos de óptima quarta-feira! na ressaca do crime praticado pelo agente da DIIP, no morro Bento, em luanda, segundo testemunhas, câmaras de vigilância e as redes sociais, o caso continua a ser motivo para reflexão profunda.
Depois da independência em 1975, angola foi sempre um estado fundado em regras e sempre foram cumpridas, mesmo com o retorno à guerra nas matas. nas cidades, havia, sim, crime em caixa baixa e em caixa alta, mas o estado, por via dos seus entes, sabia sempre como conter a propagação do fenómeno que hoje até os próprios agentes praticam na escuridão e à luz do dia.
Nesse período até ao início dos anos 90, com os ventos do multipartidarismo, afinal o outro sistema deixou coisas boas, era difícil saber se um irmão, tio ou mesmo o pai era ou não agente da então DNIC, hoje SIC. O sigilo profissional era tanto que os agentes, mesmo com uma ou outra falcatrua, não se expunham como agora. a arrogância não fazia bandeira de arremesso para fins (in)confessos.
Nos dias que correm, parece-me que a Polícia nacional (PN) e os seus órgãos admitem até dementes nas suas fileiras. volta e meia, temos visto até analfabetos, desculpem o termo, a empunharem uma arma e fazendo parte dos efectivos da DIIP e do SIC.
Que inteligência policial tem esse agente para lidar com matérias sensíveis e com cidadãos que conhecem os seus direitos num estado como o nosso? espero que a justiça seja feita e que a Polícia nacional seja um órgão mais responsável ao seleccionar os seus agentes, não importa a área!
POR: Baima João, Luanda









