O director-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez uma visita ontem ao Ministério da Saúde e a alguns centros de referência em Luanda, tendo mostrado a sua satisfação com o desenvolvimento alcançado no sector da saúde no nosso país e reafirmado a continuidade de apoio por parte da OMS
Acompanhado pelo director regional da OMS para África, Mohamed Yakub Janabi, e guiado pela ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, Textos Adhanom Ghebreyesus, que veio a Angola para participar da Cimeira UA-UE, teve um encontro na manhã de ontem, 24 de Novembro, com aquela entidade angolana e visitou algumas unidades hospitalares.
O responsável da OMS disse que a mortalidade infantil, mortalidade maternal, e outras questões que são extremamente importantes registam progressos, e estes são os indicadores que mostram que a saúde em Angola está fazendo progresso e a salvar vidas. E não só isso, “mas também o declínio da infertilidade, o declínio da prevalência do HIV, a transmissão do HIV para a mãe, estes são bons sucessos e parabéns por isso”, sustenta. Entre outros aspectos abordados com a ministra da Saúde, o DG da OMS falou sobre a saúde mental, que já se tornou um grande problema.
Reconheceu que antes da Covid foi um grande problema, mas depois da Covid, a depressão, a ansiedade e outras formas de condições mentais foram aumentadas. Dar respostas a essas doenças é fundamental. A expansão da infra-estrutura é extremamente importante, bem como a formação. Mostrou-se igualmente feliz pela cobertura alta ou pela taxa de vacinação alta e, neste particular, falou da campanha contra o cancro do colo do útero, em que reconhece haver necessidade de se aumentar a taxa de vacinação de modo a que haja cobertura nacional.









