O ministro das telecomunicações, tecnologias de informação e Comunicação So- cial, Mário Augusto da Silva Oliveira, representa Angola no Fórum de Cooperação e Desenvolvimento China–África 2025, que decorre na província chinesa de Hubei. O encontro reúne mais de trezentos participantes, entre autoridades governamentais, diplomatas e especialistas provenientes de 43 países de África, América e Europa
Ao intervir no plenário, ontem, o governante angolano afirmou ser “uma grande honra” participar num debate que considera “querido e fundamental para o futuro comum” entre África e a China. Para Mário Oliveira, a parceria tem evoluído rapidamente e deixado para trás o modelo tradicional de assistência para afirmar- se como uma cooperação baseada na inovação, tecnologia e desenvolvimento partilhado.
O ministro destacou o importante papel do gigante asiático na expansão das infra-estruturas no continente africano — desde caminhos-de-ferro, hospitais e escolas até redes de telecomunicações —, o que, no seu entender, demonstra que “estamos a escrever um novo capítulo na nossa relação”.
Três pilares para reforçar a cooperação
Na sua intervenção, Mário Oliveira defendeu três pilares que considera essenciais para o aprofundamento da cooperação sino-africana, nomeadamente Sinergia de Políticas, com vista incentivar os governos a criarem ambientes que facilitem a investigação conjunta, protejam a propriedade intelectual e promovam a mobilidade de talentos e ideias; Liderança do Sector Privado, em que o governante angolano sublinha que as empresas e os empreendedores devem assumir a dianteira da parceria, identificar oportunidades e impulsionar projectos “comercialmente viáveis e socialmente responsáveis”; E, finalmente, Laços Interpessoais, do qual reforçou que a amizade e o contacto entre os povos constituem o alicerce de qualquer relação sustentável entre África e a China.









