O político e dirigente da UNITA, Kamalata Numa, lançou, ontem, uma reflexão sobre o actual ambiente político doméstico, onde sublinha que o país enfrenta um desafio estrutural ligado, sobretudo, à persistência do “analfabetismo político” nos corredores dos partidos e no espa- ço público. Na sua análise, o político alerta para os riscos de leituras simplistas num período marcado por congressos partidários e pela aproximação das eleições gerais de 2027
Segundo Kamalata Numa, é ainda frequente confundir instituições com interesses privados, lealdades pessoais com responsa- bilidades de Estado e rivalidades internas com projectos nacionais.
Esta tendência — que classifica como uma forma de pensamento político reduzido — limita a capacidade do país de encarar desafios amplos e de preparar respos-tas duradouras.
O dirigente assinala dois caminhos que se tornam visíveis em momentos críticos: o dos actores que actuam movidos por impul- sos, antagonismos ou interesses imediatos, e o dos que procuram interpretar os fenómenos em múltiplas dimensões — política, económica, social e institucional.
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