Distinções, homenagens, desfiles militares e o discurso do Presidente João Lourenço marcaram, ontem, o ponto mais alto das festividades dos 50 anos da Independência Nacional, na Praça da República, em Luanda, num acto testemunhado por milhares de cidadãos e chefes de Estado estrangeiros que vieram prestigiar o evento no âmbito das boas relações bilaterais que mantêm com Angola
Vieram de todos os lados e lugares os angolanos e convidados estrangeiros que cedo lotaram a Praça da República, na capital do país, para saudar os 50 anos da Independência Nacional.
Os previstos 8 mil convidados, entre cidadãos, líderes religiosos, políticos, membros do governo, antigos vice-presidentes da República e 350 jornalistas, perfilaram a Praça da República a partir das 7 horas, conforme exigência da Comissão organizadora.
Contas feitas, distinções, homenagens, desfiles militares e o discurso do Presidente João Lourenço marcaram o ponto mais alto das festividades dos 50 anos da Independência Nacional, na Praça da República, acto testemunhado por milhares de cidadãos e chefes de Estado estrangeiros que vieram prestigiar o evento no âmbito das boas relações bilaterais que mantêm com Angola.
Em grupo e individualmente, os convidados chegavam ansiosos para ver acontecer todos os momentos da festa de celebração dos 50 anos da Independência Nacional, que foi proclamada pelo primeiro Presidente Agostinho Neto, no dia 11 de Novembro de 1975.
Acomodados que estavam os convidados, o certame arrancou com a chegada dos Presidentes e Chefes de Governo e suas delegações oficiais, que prestigiaram o acto no âmbito das boas relações bilaterais que mantêm com Angola.
Dos Presidentes presentes, perfilaram o de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, o de Cabo Verde, Maria das Neves, o de São Tomé e Príncipe, Carlos Manuel Vila Nova, a da Índia, Droupadi Murmu, do Congo Brazzaville, Denis Sassou Nguesso, da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo e outros.
Na sua chegada à Praça da República, todos eles tiveram direito a tapete vermelho e honras militares como sinal de respeito que Angola tem pelos países amigos.
Honra a Neto
Na sequência, a visita de João Lourenço e seus homólogos ao sarcófago de Agostinho Neto, para homenagear o Fundador da Nação, marcou, também, um dos momentos mais altos da cerimónia. Na ocasião, o Presidente João Lourenço outorgou, a título póstumo, a Medalha de Honra ao primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto. A distinção foi entregue à viúva do Fundador da Nação angolana, Maria Eugénia Neto, que esteve acompanhada do filho.
Desfile militar eleva soberania angolana
O desfile das forças de defesa e segurança, antecedido pelo lançamento das 21 salvas de canhão, marcou, igualmente, a diferença no acto, em que a Polícia Nacional e os diferentes órgãos das Forças Armadas Angolanas elevaram o respeito à soberania nacional.
É o caso da Força Aérea Nacional, que, num jogo de demonstração das suas potentes aeronaves, pintou os céus com as cores da bandeira de Angola, arrancando os aplausos e as prestigiosas ovações dos presentes.
O momento, que se revestiu de grande simbolismo, serviu para apresentar as forças, meios de defesa e segurança que garantem a soberania e integralidade territorial, com a Força Aérea Nacional, a Marinha de Guerra e o Exército a mostrarem todo o seu potencial bélico.
Por: Domingos Bento, Sebastão Félix e Onésimo Lufuankenda









