O movimento islamita palestiniano Hamas pediu nesta segunda-feira ao Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, assim como restantes mediadores do conflito, para vigiarem o comportamento das forças de Israel
“Acolhemos a declaração do Presidente dos EUA, Donald Trump, que declarou o fim da guerra de Israel na Faixa de Gaza”, disse o portavoz daquele grupo extremista, que já protagonizou acções terroristas, Hazem Qassem, citado pela agência noticiosa francesa AFP.
O mesmo responsável pediu aos “actores internacionais que continuem a monitorizar o comportamento do ocupante para impedir que volte à agressão”, Trump e o presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, vão ser recebidos pelo seu homólogo egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, numa cimeira formal pela Paz naquela região do Mundo, na estância balnear Sharm el-Sheikh, juntamente com representantes de mais de 20 outros países, incluindo o presidente do Conselho Europeu, António Costa.
Entretanto, dois autocarros da Cruz Vermelha que transportavam prisioneiros palestinianos começaram a sair da prisão de Ofer, Israel, após as Forças da Defesa Israelita (IDF, na sigla inglesa) anunciarem que todos os “reféns vivos” em posse do Hamas já tinham regressado.
A troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos foi acordada na semana passada durante as negociações que decorreram no Egipto. Israel deverá libertar mais de 1.900 prisioneiros palestinianos como parte do plano.
Os 20 reféns, todos homens, reuniram-se com os familiares e vão ser depois ser submetidos a exames médicos. Os corpos dos restantes 28 reféns mortos também devem ser entregues como parte do acordo, embora o momento da entrega ainda não tenha sido divulgado.