O processo de recepção e formalização de candidaturas com vista à liderança do “Galo Negro” começou esta semana, na Sovsmo, em Luanda. O embate de Novembro próximo poderá romper ou dar continuidade à actual liderança de Adalberto Costa Júnior, acusado, pelas vozes mais conservadoras, de ter deturpado a actuação da UNITA desde a aliança que fez com outras forças políticas, por meio da Frente Patriótica Unida (FPU), passivos que se espera que, entretanto, o futuro presidente venha a desfazer e alargar as bases de influência nos órgãos de decisão dos “maninhos”
O rompimento de alianças fora do seu raio de acções, como a Frente Patriótica Unida (FPU) e a integração de figuras de outras regiões do país, além do sul e centro-sul, nos cargos de decisões do partido, constam dos principais desafios que a futura direcção da UNITA deverá enfrentar, conforme vozes internas do partido ouvidas pelo jornal OPAÍS, à luz do XIV Congresso Ordinário da organização que acontece nos dias 28, 29 e 30 de Novembro próximo.
Na última quarta-feira, os candidatos à liderança da organização começaram a fazer chegar, na Sovsmo, as suas candidaturas para o embate de Novembro próximo, que vai romper ou dar continuidade à actual liderança de Adalberto Costa Júnior, acusado, pelas vozes internas mais conservadoras, de ter deturpado a actuação da UNITA desde a aliança que fez com a Frente Patriótica Unida (FPU), o PRA-JA Servir Angola e a ligação com Abel Chivukuvuku, considerado uma figura “traidora” aos princípios do “Galo Negro”.
Para essas vozes contrárias, o Congresso de Novembro deve eleger um candidato distanciado de Adalberto Costa Júnior e que tenha a coragem de romper com ramificações externas “infrutíferas” criadas ao longo do tempo e que não acrescentaram valores à organização senão a criação de pontes que serviram de ligação para que figuras fora da UNITA fossem parar ao parlamento à sombra do partido do Galo Negro, como é o caso dos deputados arranjados por via da plataforma sem respaldo legal, FPU, que juntou o Bloco Democrático, o então projecto PRA-JA Servir Angola e membros da Sociedade Civil.
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