Esta patente, no Museu Nacional de Arqueologia, em Benguela, a exposição das obras do artista espanhol Salvador Dali (1904-1989), inaugurada no sábado, 13, em evento promovido pela Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA), com o objectivo de promover a cultura e unir os povos angolanos e espanhóis por via das artes
A cerimónia reuniu várias sensibilidades, de entre as quais governantes, empresários, homens de cultura e não só, que enalteceram a iniciativa da seguradora, por ter como escopo a valorização da arte.
O empresário António Noé afirmou, em declarações à imprensa, que a exposição sugere uma viagem ao tempo, para além de proporcionar entendimento relativo à cultura.
Por sua vez, Fábio Franco, que diz ser amante da cultura, gostou do que viu no Museu Nacional de Arqueologia, para onde convergiram várias personalidades. Não tem dúvidas de que iniciativa do género se afiguram no impulso de que a cultura precisa.
“Vamos fazer uma parceria com a ENSA, dona da exposição, para ver se continuamos a alavancar a cultura da nossa província”, projecta. Já o reitor da Universidade Internacional do Kwanza, Carlos Martini, afirma que, com a exposição, se pretendeu promover a cultura angolana, lembrando que a sua instituição tem trabalhado na promoção de várias obras de arte, destacando umas de autoria de Picasso.
Nessas iniciativas, segundo disse, têm sido, igualmente, evidenciado obras espanholas, de modo a unir os povos pela cultura. “Uma série de obras que se chama cosmo que vão ser apresentadas cá. Estamos a trabalhar com uma universidade americana, juntamente com a Embaixada de Espanha”, realça.
Por sua vez, o presidente do conselho executivo da ENSA, Mário Mota Lemos, lembrou que a sua instituição há mais de 30 anos que anda de mãos dadas com as artes, por via de promoção de artistas angolanos. Prova disso é que, nos dias que correm, existem artistas reconhecidos nacionais e internacionalmente.
A par disso, admite que a seguradora tem, igualmente, proporcionado aos angolanos artes de outras geografias, citando, a título de exemplo, o “caso do Museu do Picasso. E agora do Salvador Dali.
Portanto, nós medimos esforços para proporcionar aos angolanos a possibilidade de trazer aos angolanos artistas de grande relevância, para que nos permitam, de alguma maneira, aumentar a nossa cultura artista”, disse.
Por: Constantino Eduardo, em Benguela