A Afentra, empresa britânica independente de exploração e produção de petróleo, criada em 2021, registou uma média de produção bruta superior a 21 mil barris de petróleo bruto por dia, no Bloco 3/05, só nos primeiros seis meses do ano em curso, reforçando a sua posição no sector petrolífero angolano.
Atraída pela maturidade da indústria, presença das grandes companhias internacionais e pela disponibilidade de activos de meia-vida de que Angola dispõe, a Afentra, que actua como um dos principais parceiros internacionais da Sonangol, congrega uma carteira de activos, equilibrada entre produção imediata e projectos de longo prazo, posicionando-se sempre como parceiro estratégico de Angola na próxima vaga de desenvolvimento da indústria petrolífera.
Um dos projectos mais relevantes em curso é o KON4, cuja ratificação está pendente, e que integra o campo de Quenguela Norte, a maior descoberta em terra da Bacia do Kwanza até à data. Estima-se que este campo contenha mais de 200 milhões de barris de petróleo in situ, constituindo uma oportunidade de longo prazo para relançar a produção em onshore, uma área subexplorada durante décadas. A empresa também possui três licenças em terra (KON4, KON15 e KON19) e uma licença offshore (Bloco 23), todas na Bacia do Kwanza.
Segundo um comunicado de imprensa a que O País teve acesso, a par da reabilitação de campos marginais, a indústria petrolífera nacional está também a assistir a um regresso da actividade exploratória, tanto no offshore profundo como na Bacia do Kwanza. Todavia, para a Afentra, sublinha o mesmo documento, este contexto representa uma oportunidade única de aplicar a sua experiência na valorização de activos de meia-vida e no desenvolvimento de reservas adicionais, sempre em colaboração com parceiros nacionais.
Para o CEO da empresa, Paul McDade, o solo angolano é bastante fértil e com um mercado muito estratégico, o que pode facilitar no alcance dos objectivos que a petrolífera tem em carteira.
“O nosso portefólio, construído em terra e offshore, é a prova do compromisso de longo prazo que assumimos com o país. Trabalhar ao lado da Sonangol e de outras empresas angolanas é essencial para alcançarmos o objectivo comum de manter a produção acima de 1 milhão de barris/dia depois de 2027”, afirmou Paul McDade.