O fenómeno do Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) continua a importunar o sistema sanitário angolano e a vida de milhares de angolanos. Dados apresentados por António Coelho, presidente da Rede Angolana de Organizações de Serviços do SIDA (ANASO), dão conta que, por ano, até 13.000 indivíduos, em Angola, perdem a vida vítimas do SIDA
Preocupada com o aumento drástico de casos de cidadãos infectados com o SIDA, a ANASO reuniu, em audiência com a Vice-presidente da República, Esperança da Costa, neste fim-de- semana, para mostrar a disponibilidade em ajudar o Governo na luta contra a doença que continua a tirar a vida de cidadãos.
António Coelho, presidente da ANASO, define como preocupante a situação actual da doença em Angola, razão pela a organização que dirige coloca-se à disposição do Governo para fazer frente ao mal e prestar ajuda na gestão e na coordenação das acções da Comissão Nacional de Luta contra a SIDA e Grandes Endemias.
Anualmente, disse, são registradas 28 mil novas infecções do síndrome. “Pese embora continuemos com uma taxa de dois por cento no país de pessoas infectadas com o VIH, esta taxa continua a revelar um aumento de casos, isto porque cinco anos atrás éramos uma população de 15 milhões de habitantes, ao passo que hoje ultrapassamos 30 milhões”, frisou António.