O Ministério das Finanças admite que a execução física das obras, circunscritas no âmbito do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), está, em muitos casos, aquém da financeira, mas Governo reitera financiamento garantido. O director Nacional do Orçamento do Estado, Edilásio Caleia, tranquilizou os administradores municipais, principais executores do PIIM, descartando, para já, qualquer cenário de falta de tesouraria, reiterando, por conseguinte, a garantia de financiamento
Governo admite atraso no pagamento de facturas de obras, no âmbito do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios, porém o Ministério das Finanças garante estar em curso um levantamento para se inverter o quadro, sendo certo que a prioridade recai para as infra-estruturas escolares, em virtude dos desafios inerentes ao ano lectivo 2025/2026.
O director do Orçamento, órgão adstrito ao Ministério das Finanças, deu nota de que, depois de escolas, as atenções, do ponto de vista de pagamento, estarão voltadas às facturas de empreiteiros que tenham construído unidades sanitárias.
Esta posição de Edilásio Caleia surge na sequência de uma série de preocupações levantadas por administradores municipais no Fórum de Municípios e Cidades de Angola, que, volta-e-meia, se vêm confrontados com empresários para o pagamento de obras executadas.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela
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