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Phay Grand o Poeta: “Agora o semba é só para cantar de marido e mulher, já ninguém canta outra coisa”

Sebastião Félix por Sebastião Félix
8 de Agosto, 2025
Em Entrevista
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Phay Grand o Poeta: “Agora o semba é só para cantar de marido e mulher, já ninguém canta outra coisa”

No Catambor, Prenda, em Luanda, a equipa do jornal OPAÍS foi ao encontro do rapper Phay Grand o Poeta. Na entrevista, o músico falou sobre o estado actual do movimento hip-hop underground e dos caminhos a seguir para se revitalizar o estilo que, outrora, foi uma febre na capital, nos idos anos 90 e início dos anos 2000. Ao longo da conversa, Phay Grand o Poeta afirmou que a liberdade não é abusar do outro, mas sim respeitar os limites estabelecidos pela convivência social. Acrescentou ainda que, com o advento das redes sociais, é importante adaptar-se às novas dinâmicas, pois os desafios têm sido cada vez maiores. Quanto à sua nova música, intitulada Adão e Eva, o artista sublinhou que se trata de uma mensagem de amor, com o intuito de alertar os jovens que, por diversos motivos amorosos, acabam por tirar a própria vida — como se, ao terminar uma relação, com ou sem traição, nada mais restasse para fazer

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Como está o movimento hip-hop em Luanda?

Primeiro, agradeço a oportunidade que o jornal O PAÍS me dá. Já falei disso noutra entrevista. Eu faço underground, mas não podemos esquecer que há também o hip-hop comercial. Neste momento, o rap comercial está a ganhar do rap underground (estilo musical que se caracteriza pela independência dos artistas, mas focados na autenticidade). Talvez isso aconteça devido à presença do drill e do trap. O drill é de Chicago, EUA, surgiu por volta de 2010 e caracteriza-se por letras agressivas, abordando de tudo um pouco, incluindo até a violência. O trap também é americano, surgiu nos anos 2000 em Atlanta, e trata de temas semelhantes aos do drill. No entanto, é o estilo que mais “bate” nas festas e vai tendo alguma evolução. Por isso, tenho a sensação de que o rap underground está em decadência, principalmente nas periferias de Luanda. O pessoal da city (cidade), aqueles mais letrados — sem desprimor aos demais — são os que mais se interessam pelo estilo underground. Aqui no Catambor ou na Prenda é que agora se começa a dar mais atenção. Antes, não se apreciava muito. Se fosse kuduro ou kizomba, o pessoal aparecia logo.

Qual é a razão de o rap underground, neste momento, não ter o espaço que já teve?

Para ser sincero, penso que é o contexto. Mas, nos próximos tempos, o movimento vai recuperar o seu lugar. É importante lutar, com uma nova abordagem do estilo underground, para conquistar a periferia de Luanda e outras partes do país.

O rap underground está a perder para o kuduro, ou são coisas distintas?

O kuduro é um estilo nacional, mais dançante, e vai ganhando espaço também fora do país. Nós inspiramo-nos mais no que vemos no dia-a-dia, é só isso. Por isso, alguns rappers estão a migrar para o kuduro, para se tornarem famosos. Há rappers a cantar sobre beats de kuduro, mas não se vê kuduristas a cantar sobre instrumentais de rap.

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Sebastião Félix

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