A ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, destacou o reforço dos laços de cooperação com os Estados-membros durante a liderança de Angola na presidência dos ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
De acordo com Teresa Rodrigues Dias, que falava durante o acto de passagem de pastas da presidência dos ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da CPLP para a República de São Tomé e Príncipe, em Lisboa, durante a presidência de Angola foi possível reforçar os laços com vários Estados-membros, que culminou com a celebração de acordos bilaterais com Cabo Verde, Moçambique, Portugal e estando em curso, de igual modo, com São Tomé e Príncipe e com Brasil, nos domínios da empregabilidade, formação profissional, segurança social entre outros.
A governante destacou ainda a abertura do Escritório-País da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Luanda, que, explicou, só foi possível com o apoio incondicional dos Estados-membros da CPLP, tendo a sua inauguração ocorrida aos 02 de Agosto de 2024.
“E contou com a presença dos embaixadores dos Estados-membros da CPLP, acreditados em Angola. Todavia, realçamos que o mesmo servirá para beneficiar a CPLP e não só, pelo que, contamos com o vosso apoio, nesta fase crucial, para a sua operacionalização”, apelou.
Teresa Rodrigues Dias destacou, igualmente, o ganho linguístico da CPLP, face a barreira da portabilidade das competências, o que tem dificultado o reconhecimento das equivalências dos profissionais dos Estados-membros, criando fortes desafios na mobilidade laboral.
“O que entendemos que a nova presidência deve dar continuidade, a fim de conseguir-se lançar os nossos profissionais para novos desafios além-fronteiras”, defendeu a governante, tendo acrescentado ainda que “referimo-nos também ao Acordo Administrativo da Convenção Multilateral de Segurança Social da CPLP, pois, são conhecidas as dificuldades que alguns Estados-membros enfrentam para a sua materialização, porém, devem ser dados passos significativos, a fim de serem ultrapassadas as dificuldades encontradas, pelo que, entendemos que a nova presidência deverá dar sequência a este desafio”.