O delegado do Ministério do Interior em Benguela, Aristófanes dos Santos, admitiu, recentemente, em declarações à imprensa, à margem da abertura das actividades dos 45 anos de existência do MININT, que as nomeações de 13 comandantes para os municípios gerados pela nova Divisão Político-Administrativa estão condicionadas à falta de condições de infra-estruturas nas novas regiões para permitir desempenho “com zelo e dedicação as suas funções”. O oficial superior assegurou, porém, que maior parte deles já foi proposto
A nova Divisão Político- Administrativa obriga a que todo sistema securitário de Benguela seja reestruturado, em todos os domínios. Nesta empreitada, o delegado do MININT diz que se vai prestar uma atenção especial ao interior da província, “às zonas mais recônditas, locais de difíceis acessos”, ressalta Aristófanes dos Santos, que diz ter, em virtude disso, elaborado um diagnóstico de segurança, no qual se verificou “todas as preocupações que afligem a população”.
Dos Santos admite falta de infra-estruturas em grande parte dos 13 novos municípios, ascendidos a esta categoria ao abrigo da Nova Divisão Político-administrativa.
Porém, sinaliza que aspectos relativos à falta de condições – quer em relação às infra-estruturas, quer a nível de pessoal – fazem parte de um pacote já remetido ao “órgão superior, com estudo directamente direccionado a questões cabíveis”.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela
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