Problemas do sector não alteraram, apesar de há seis meses o governo ter autorizado a importação de 150 mil toneladas de clínquer para abastecer as fábricas. Problemas técnicos, falta de manutenção dos equipamentos, problemas energéticos, baixa produção de clínquer e a paralisação dos fornos fazem parte do leque de dificuldades. Há, infelizmente, unidades fabris que já começaram a mandar os trabalhadores para casa
O presidente da Associação da Indústria Cimenteira de Angola (AICA), Manuel Pacavira, em breves declarações ao OPAÍS, considerou que os problemas do sector não alteraram, apesar de há seis meses o governo ter autorizado a importação de clínquer.
Manuel Pacavira disse que o quadro não alterou na indústria cimenteira. As cinco fábricas exploram apenas 30% da sua capacidade total, situação que pressiona os preços no mercado. Em Janeiro, o responsável havia avançado que a importação de clínquer se estenderia até Junho, previsão que coincidiria com a reactivação dos fornos da CIF, uma das maiores unidades fabris do país.
Manuel Pacavira disse que a proposta da Associação é de que, enquanto a CIF não arranca, as importações seriam de forma faseada para poder colmatar não na totalidade, mas este défice que se tem do clínquer, para as moageiras poderem transformar em cimento.
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POR: José Zangui