A vice-governadora da província da Huíla para o sector Político, Económico e Social, Maria João Chipalavela, defendeu ontem, no Lubango, a urgência de alargar-se a rede de repartições fiscais, como uma “medida prioritária” para melhorar os serviços tributários e apoiar o sector empresarial local
A declaração foi feita durante o encontro com o administrador da Administração Geral Tributária (AGT), Luís Sambo, tendo apontado que actualmente apenas existe, para além do Lubango, uma única representação na Matala, numa província com 21 municípios, o que limita a eficiência do atendimento e dificulta a arrecadação de receitas fiscais.
Por esses factores, Maria Chipalavela considerou de “fundamental” expandir a rede de repartições fiscais, para garantir maior proximidade com os contribuintes e aliviar a pressão sobre as empresas, muitas das quais enfrentam dificuldades para cumprir com as obrigações devido à distância e à escassez de serviços.
A vice-governadora reconheceu os desafios enfrentados pelos empresários, incluindo os altos impostos, os atrasos no pagamento de ordens de saque e a pressão fiscal sobre as actividades produtivas, apelando ao “diálogo aberto” entre o Governo e o sector privado.
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