As três principais maternidades de Luanda, nomeadamente Augusto Ngangula, Lucrécia Paim e Anzancot de Menezes, registaram um total de 8.909 casos de pré-eclâmpsia (complicação da gravidez caracterizada por pressão arterial elevada e níveis elevados de proteína na urina), no ano 2024, uma situação que preocupa os especialistas dada a letalidade da doença
Dos 25 mil partos registados na Lucrécia Paim, 6.750 foram com pré-eclâmpsia; dos 28 mil partos registados no Augusto Ngangula, 1.708 foram com pré-eclâmpsia enquanto a maternidade Anzancot de Menezes registou um total de 451 casos de pré-eclâmpsia, de Março de 2024 a Março do presente ano.
A informação foi revelada ontem durante uma actividade realizada na Maternidade Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes, em celebração ao Dia Mundial da Conscientização da Pré-eclâmpsia.
Durante o evento, Lígia Alves, directora geral da Maternidade Lucrécia Paim, destacou que esta unidade de referência tem registado uma taxa de prevalência alarmante da doença, que afectou, no ano passado, 27% das grávidas atendidas.
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