A província do Cuanza-Sul amanheceu, desde ontem, com um grupo de professores nos municípios de Quilenda, Conda e Condé, a reivindicarem o subsídio de isolamento. A delegação provincial da educação diz que a resolução do problema transcende as suas competências e o SINPROF local, que foi colocado de parte pelos grevistas, lamenta a atitude destes professores
Os professores decidiram paralisar as actividades desde ontem, 21, numa primeira fase, até o dia 25 do corrente mês. Há ainda a ameaça de, caso não vejam a situação resolvida, voltarem a paralisar na altura das próximas provas.
Esta não é a primeira vez que isso acontece naquela província, aliás, já haviam paralisado as aulas no dia 14 de Janeiro do corrente ano, pelos mesmos motivos: o pagamento do retroactivo do subsídio de isolamento.
Em entrevista com o jornal OPAÍS, o delegado provincial da educação, José Eduardo, ficou sem entender as razões da paralisação, já que, primeiro, este problema não é apenas do sector da educação ou dos professores, estando quase todos os funcionários públicos na mesma situação; depois, as pessoas já recebem regularmente o subsídio, receberam o de instalação, receberam o de isolamento e o de renda.
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