Para a Igreja Católica angolana, tendo emconta o facto de o novo Papa já ter trabalhado na RDC, como líder dos padres Agustinianos, poderá facilitar as negociações, o que vai acelerar o processo de paz naquele país vizinho que partilha uma extensa fronteira com o território nacional
A Igreja Católica angolana, na figura do porta-voz da Diocesede Viana, Queiroz Figueira, acredita que o novo Papa Leão XIV, eleito na semana finda, poderá ser um bom interlocutor para a paz em África, sobretudo na República Democráticado Congo (RDC), onde o mesmo já trabalhou e conhece a realidade, marcada por conflitos armados que vêm dilacerando a vida de centenas de pessoas.
O conflito naquele, que partilha uma extensa fronteira com Angla, já matou mais de 7 mil pessoas, muitas delas civis, conforme declarou, recentemente, a primeira-ministra congolesa, Judith Tuluka, em reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, Suíça.
O grupo rebelde M23, apoiado por Ruanda, tomou as vastas áreas ricas em minerais no leste da RDC, incluindo as cidades de Goma e Bukavu, capitais das províncias de Kivu do Norte e Kivudo Sul.
Leia mais em