Comecei por não pedir licença, porque a mesma já me foi concedida pelas bandas da Maianga, lá no Lucrécia Paim, isto em 1980 e tal.
E antes que o mês de março termine e perca a oportunidade de manifestar o que me vai à alma sobre as eternas donas da razão, eis que me desmancho com alguma leveza inicial antes de conjugar o verbo com altos níveis de sinceridade e sob o ponto de vista da subjectividade.
O exercício da doxologia é necessário e oportuno, por mais que as razões não compactuem num conúbio perfeito.
E assim se faz democracia, onde as diferenças coabitam e onde só é possível estar-se quando há noção do cronológico entre os pares.
O homem por natureza é tido como o provedor do lar. Quis Deus que assim fosse e livraime do momento em que assim não mais for.
Que essa inversão de papeis que um nicho do feminino tem evangelizado por aí em diversos estratos sociais não se prolifere onde a compreensão ainda não seja um facto.
A Bíblia, o conhecido livro dos cristãos, aborda de diferentes formas como um homem deve agir perante uma mulher em caso de coabitação matrimonial, concluindo que ele deve ser o líder espiritual e provedor, mas não de maneira autoritária e sim com amor e respeito.
Vou aqui abrir um parenteses recto para ser directo, curto e objectivo nesta abordagem: A falta de recruta militar aos jovens que completem 18 anos de idade tem estado a criar alguns homens com excessos de mimos. Estou com medo da próxima geração de pais que está por vir.
Dando continuidade, a mesma Bíblia descreve a mulher como a virtuosa, trabalhadora, sábia, auxiliadora do lar dedicada à família.
Neste imbróglio de direitos e deveres de cada um, há um grupo de ninfas insatisfeitas e que demonstram ao mais alto nível e que apregoam a igualdade ao invés da equidade, acabando por confundir as outras.
É certo que no decorrer dalgumas vivências nos defrontamos com mulheres com comportamentos masculinos, as chamadas Maria-rapaz.
Por serem extrovertidas, desinibidas e apresentarem comportamentos sociais que se assemelham aos homens, amedrontam grande parte dos homens que poderá ser a causa de muitos fugirem a responsabilidade masculina e preferirem alinhar noutro lado, causando a confundibilidade dos sujeitos.
Não obstante, vocês mulheres precisam de se decidir o que realmente querem. No exercício da vossa liberdade vão se confundindo e acabam por fazerem papéis que do ponto de vista das responsabilidades sociais dos géneros não vos compete, desafiando inclusive, o parceiro.
Por mais difícil que vos seja aceitar, homem é homem e mulher sempre será mulher, do ponto de vista biológico da sua génese e não aquilo que nossos olhos e ensejos, que por via de engodos, têm sofrido fortes traições por culpa das transformações.
Desafiam o abstrato e trazem para o concreto problemas e situações de facto que dificultam a convivência entre os pares. Nem tudo o que absorvem dos meios de difusão massiva, nos momentos de choque emocional desequilibrados é para ser trazido à prática.
Hoje já temos em hasta pública mulheres que se orgulham de ser de vários homens e dizem “aprendemos com vocês”. Seria engraçado se não fosse trágico.
É essa geração de mães que o mundo está à espera, em que todos colocamos a esperança. Homens e mulheres não nasceram para competir um com o outro.
É desigual a competição e desnecessária. Que cada um saiba do seu papel e obrigações para uma sã convivência. Esta é a voz de um homem que não precisou de autorização para falar sobre as mulheres. Agora refilem, se quiserem.
Por: Edy Lobo